sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Revolução Russa



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Contracapa: O Livro A Revolução Russa, escrito por Maurício Tragtenberg, mostra precisamente a centralidade daquele evento, por meio de inteligente pesquisa, farta erudição, seleta bibliografia e habilidade crítica, sendo ela própria e suas consequências uma temática de seu permanente interesse.


O leitor poderá seguir o exame da Rússia imperial e também da sociedade russa pré-revolucionária. Entretanto, a parte central da obra acha-se no que Tragtenberg chamou de processo da Revolução Russa (Makhno na Ucrânia, Lenin em Moscou, Kronstadt: a revolução na Revolução, a questão sindical, os sovietes, a ditadura do proletariado, a Assembléia Constituinte, a Revolução e o problema nacional e colonial, o partido).


Maurício Tragtenberg vai ao âmago do fracasso revolucionário causado pela desconfiança na capacidade de trabalho da classe operária, pela eliminação da democracia nos sovietes e no partido, pela finalidade de tomar o poder e não o destruir, pelo partido bolchevique que ocupa o lugar dos trabalhadores. Em vez deles, aparece o capitalismo de Estado, o centralismo democrático, um povo oprimindo outros povos, o socialismo de dirigentes e dirigidos, a militarização do trabalho, a comissiocracia, a calúnia como arma política, os intrigantes bem relacionados, o carreirismo, o servilismo, os líderes transformados em personagens.


O socialismo da solidariedade, do entendimento mútuo e da igualdade radical não prevaleceu na Revolução Russa. Como diz Tragtenberg no livro: "Uma revolução pode transformar velhos porta-vozes em novos". É difícil descobrir uma análise da Revolução Russa tão objetiva, penetrante e real.



Evaldo Vieira



Orelha: O livro A Revolução Russa, de Maurício Tragtenberg, publicado pela primeira vez em 1988, poucos meses antes do desmoronamento da URSS, tem um sentido premonitório: dotado de alta força crítica, percorre os caminhos e descaminhos daquela sociedade, da gênese do czarismo, anterior à Revolução de 1917, passando pelos longos, difíceis e tortuosos períodos que configuraram a processualidade russa, até chegar às vésperas de seu definhamento. Escrito em linguagem límpida, mas sem perder a complexidade dos problemas, dada a enorme erudição da qual Maurício Tragtenberg era uma das nossas mais vivas expressões.


Vasculhando os mecanismos que desfiguraram a sociedade soviética, como a ditadura do partido (inicialmente em nome do proletariado e, posteriormente contra ele), através do desmedido controle burocrático, do monopólio do poder político exercido pelo binômio Estado-partido, Tragtenberg mostra como tudo isso acabou por sujeitar os trabalhadores às funções de execução, desprovidos de autonomia, autocomando e criação.


Não poderia ser outro o resultado estampado neste ensaio: crítico arguto das aberrações cometidas em nome do socialismo, das formas de dominação exercidas contra os trabalhadores, crítico áspero da burocratização, o autor demonstra como estas deformações acabaram por destruir a Revolução Russa, por ele entendida como "o acontecimento mais importante do século XX", significado similar que a Revolução Francesa teve para o século das Luzes.


Hoje, virada a página do breve século XX, somos desafiados a aprofundar o balanço das causas da derrota da Revolução Russa. Fracassada cabalmente a experiência inicial do "socialismo num só país", a experiência soviética (e do chamado "bloco socialista") foi, pouco a pouco, se convertendo numa espécie de sociedade estatal hipertrofiada, regida por uma lógica que impossibilitou o florescimento da associação livre dos indivíduos, de que falava Marx. E, desse modo, obstou a construção societal autônoma dos sujeitos do trabalho, processo que acabou por levá-la à derrota terminal em 1989.


Livro claro, contundente, simples na sua plasticidade, denso na sua analítica, é parte da obra emancipadora e libertária de Tragtenberg, que soube admirar o que de melhor a Revolução Russa nos legou, nos seus momentos mais férteis, sem se despregar jamais da análise densa de muitas de suas mazelas.


Ricardo Antunes

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Gaiola Atmosférica de Dezembro!

Em dezembro, a Cooperativa Cultura de Bicicleta estará integrando mais uma vez a Feira de Economias e de Culturas Solidárias e Criativas em Ribeirão Pires, compareçam e participem!



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

29...



... e essa música me parecia tão distante...

Feliz pelo já vivido, e por aquilo que está por vir.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Ensaio sobre a Lucidez




Indicação de leitura, indisponível para empréstimo. Veja os livros disponíveis AQUI.

Contracapa:
"... falemos abertamente sobre o que foi a nossa vida, se era vida aquilo, durante o tempo em que estivemos cegos, que os jornais recordem, que os escritores escrevam, que a televisão mostre as imagens da cidade tomadas depois de termos recuperado a visão, convençam-se as pessoas a falar dos males de toda a espécie que tiveram de suportar, falem dos mortos, dos desaparecidos, das ruínas, dos incêndios, do lixo, da podridão, e depois, quando tivermos arrancado os farrapos de falsa normalidade com que temos andado a querer tapar a chaga, diremos que a cegueira desses dias regressou sob uma nova forma, chamaremos a atenção da gente para o paralelo entre a brancura da cegueira de há quatro anos e o voto branco de agora..."



Orelhas: Numa manhã de votação que parecia como todas as outras, na capital de um país imaginário, os funcionários de uma das seções eleitorais se deparam com uma situação insólita, que mais tarde, durante as apurações, se confirmaria de maneira espantosa. Aquele não seria um pleito como todos os outros, com a tradicional divisão dos votos entre os partidos "da direita", "do centro" e "da esquerda"; o que se verifica é uma opção radical pelo voto em branco. Usando o símbolo máximo da democracia - o voto -, os eleitores parecem questionar profundamente o sistema de sucessão governamental em seu país.


É desse "corte de energia cívica" que fala Ensaio sobre a lucidez. Não apenas no título José Saramago se remete ao seu célebre Ensaio sobre a cegueira: também na trama ele retoma personagens e situações, insistindo em algumas das questões éticas e políticas abordadas no romance de 1995. Ao narrar as providências de governo, polícia e imprensa para entender as razões da "epidemia branca" - ações estas que levam rapidamente a um devaneio autoritário -, o autor faz uma alegoria dos rituais da democracia e da fragilidade do sistema político e das instituições que nos governam. A lucidez, aqui, é aquilo que se opõe à loucura, ao desvario, à demência; não se trata, portanto, de mera metáfora ou ironia.


O que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas o seu permanente questionamento. É pela via da ficção que José Saramago entrevê uma saída para esse impasse - pois é a potência simbólica da literatura, território em que reflexão, humor, arte e política se entrosam, que por fim se revela capaz de vencer a mediocridade, a ignorância e o medo.


Nascido na província portuguesa do Ribatejo, em 1922, José Saramago é romancista, poeta e dramaturgo. Com a publicação do romance Levantado do chão, em 1980, ganhou renome internacional. A Companhia das Letras já publicou vinte livros de sua autoria, entre romances, diários, conto e literatura infantil. Em 1998, Saramago recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.

sábado, 27 de agosto de 2011

Pedalando Solitário - Do Oiapoque ao Chuí



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Contracapa: Os bandidos andam sempre de moto; dois numa moto. Faltava uma hora para chegar a Jacundá. Olhei para uma casa a uns cem metros da estrada, e vi que um homem olhava para mim. Montou na moto. Enquanto ele tentava ligar a moto, eu rezava para que ela não pegasse. Era um só, mas mesmo assim fiquei preocupado, para não dizer com medo. Acelerei a bicicleta. Não demorou muito e a moto me alcançou, diminuiu a velocidade e encostou a meu lado. Eu pensei:

- É agora. Vou pedir para tirar os documentos que estão no alforge e deixar que leve o que quiser. Ouvi então o homem perguntar:

- Que horas são?

Fiquei tão nervoso que quase não consegui ver a hora. É verdade que eu estava com os óculos escuros, mas o que atrapalhou mesmo a visão foi a tremedeira. Quando consegui ver as horas disse:

- São 4:15h!

- Obrigado!

Fez meia volta e foi para casa.


Orelhas: Uma aventura solitária em cima de uma bicicleta percorrendo o Brasil do Oiapoque ao Chuí e todo o Uruguai, narrada em estilo de crônica, faz deste livro uma obra gostosa de ser lida.

Aos 58 anos de idade o autor se lança numa viagem rumo ao desconhecido, sem nenhum preparo físico, a não ser 100 km pedalados durante vários dias em Curitiba no Parque Barigui.

O condicionamento físico foi aparecendo durante a viagem a um preço bastante alto.

Na primeira parte o roteiro sofreu várias mudanças. Cada novo atrativo significava uma mudança na rota. Até a Argentina foi trocada pela travessia do Uruguai, numa pedalada de 1.100 km, entrando pela Barra do Quaraí até chegar ao Chuy.

A segunda etapa, iniciada no Oiapoque já contava com uma experiência bem maior. Mudanças na bicicleta, no traje, na maneira de pedalar, etc. Os primeiros 400 km do Oiapoque até Calçoene foram de tirar o fôlego. Uma aventura atrás da outra.

Chuva, sol, frio e muita lama fizeram parte desta pedalada, ao atravessar o Brasil do Oiapoque ao Chuí.


Valdo (Valdecir João Vieira) nasceu em 1944 na Corveta, Município de Araquari em Santa Catarina. Exerceu o Ministério Sacerdotal até março de 2003. Após o pedido de dispensa dedicou-se ao cicloturismo e caminhadas de aventura.


Autor de:

* Pedalando e Desvendando a Carretera Austral

* Pedal nas Nuvens


Visite o site do autor: www.valdonabike.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Pedal por Terras Hermanas - Uruguai




Tenho andando meio sumida aqui do blog mas estado em outros escrivinhando sempre que possível...

Recentemente eu e Flávio concluímos (finalmente!) as postagens sobre nossa viagem pelo Uruguai, que compartilho por aqui também: Pedal por Terras Hermanas - Uruguai.

Passem também pelo http://www.bicicletadaabc.wordpress.com/ e seguimos nos falando. Abraços!


Cem dias entre Céu e Mar


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No meio da narrativa de sua travessia solitária num pequeno barco a remo entre a África e a Bahia, Amyr Klink nos revela a sua atração pelos relatos de expedições marítimas de três navegadores que fizeram a conquista do pólo sul. Segundo Amyr, eram relatos fascinantes, principalmente porque ele os lia sentado numa escrivaninha, na casa da família em Paraty. Assim dizendo, o autor desvenda o segredo das histórias que leu e das que escreve desde então: aventura é aventura mesmo quando é vivida e, depois, contada. Os mares a que Amyr Klink se lançou já tinham sido antes por vários outros navegados. Não havia propriamente novidade no trajeto, que muito se baseava nas avenidas abertas entre correntes e ciclos de ventos pelos portugueses dos tempos dos grandes descobrimentos. Também não havia grande espanto no pequeno tamanho do barco a remo, já que outros de seu porte já tinham vencido águas geladas e raivosas. Mas sobrava a vontade de se valer das experiências anteriores para desenhar um desafio: o de querer fazer e conseguir juntar gente em torno de uma idéia. A preparação da viagem é tão rica em coincidências e cuidados quanto o desenrolar dos dias no mar é rico em peripécias. As emoções vêm do respeito às grandes tempestades, dos sustos com os ataques dos tubarões, das belas surpresas, como a companhia dos peixes dourados, e do maravilhamento com a aproximação de uma creche: filhotes de baleias, fêmeas e um zeloso macho negro. O cotidiano é feito de remar oito horas por dia, de fazer cálculos precisos, de tirar alegria da refeição deliciosamente desidratada, e de ter muito tempo para só contar consigo diante do poder maior da natureza. Dessa rotina surge um homem sem dúvidas, forte o suficiente para traduzir o que aprendeu, em belas frases (O medo de quem navega não é o mar, mas a terra) ou em sinceros e sábios lugares-comuns (No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis). Ao final da leitura, também na escrivaninha ou no sofá, o leitor sente-se um pouco aprendiz dos mares, e disposto a enfrentar um de seus medos, aliás o único permitido ao navegador: o medo de nunca partir.

Fonte:http://www.livrariabrasil.net/product_info.php?products_id=97

sábado, 23 de abril de 2011

Para nova vida...



Quando percebemos que a Bicicletada de abril iria coincidir com a sexta – feira santa, ficamos receosos em que as pessoas que professam a fé cristã, grande maioria da população de nossas cidades, pudessem se sentir ofendidas com nossa atividade. Já na saída conversamos sobre isso e procuramos não passar pelas manifestações religiosas que estavam ocorrendo.

Eu, como a maioria d@s brasileir@s, também tive uma educação cristã, e tenho tentado renovar a minha espiritualidade também com base nesses ensinamentos. Como maior referência, tenho encontrado bastante discernimento no pensamento do famoso teólogo Leonardo Boff, e compartilho com vocês algumas de suas reflexões acerca do significado da sexta-feira santa:

“A festa da páscoa se presta a muitas significações. Muitas delas perderam totalmente sua referência ao seu sentido primordial como festa de libertação da escravidão de todo um povo. O que predomina hoje é seu sentido comercial: bela ocasião para o comércio e para o consumo.” (…)

(…) “Para nós hoje a páscoa pode significar uma metáfora da atual situação da Terra, nossa devastada morada comum. Nisso reside a metáfora: o Planeta como um todo está passando por uma severa páscoa, uma perigosa passagem (páscoa). Estamos dentro de um processo acelerado de perda: de ar, de solos, de água, de florestas, de gelos, de oceanos, de biodiversidade e de sustentabilidade do própro sistema-Terra.” (…)


Sendo assim, creio que há coisas muito mais “profanas” que nossa Bicicletada em sexta-feira santa, e ontém saímos pelas ruas vazias da cidade e estávamos alegres por esse motivo e pela quantidade de pessoas presentes. Cantarolamos parodiando canções populares; abastecemos gratuitamente nossas garrafinhas de água no posto de gasolina; angariamos ciclistas pelo caminho; conversamos bastante, compartilhando idéias, sonhos, sorrisos.

A próxima Bicicletada será no penúltimo sábamo do mês, concentração às 15h, saída às 16h, pois entedemos que assim mais pessoas poderão participar, lembrando que à partir das 14h é possível embarcar com as bicicletas no trem.

Que a próxima Bicicletada seja então um Sábado de Aleluia, Alegria!!! Que tenhamos esperanças numa ressurreição da vida frente a um modelo econômico, cultural, educacional e também de transportes, que fomenta e acelera a morte para tod@s as espécies, incluindo nós mesm@s.

Esperemos, mas não de braços cruzados, pelo domingo da páscoa, e da ressurreição da vida. Amém.

Originalmente postado no blog da Bicicletada ABC.

domingo, 10 de abril de 2011

II Encontro de Amigas e Amigos do MST no ABCDMRR

Dia 17 de Abril de 2011 - das 9 às 19 horas.


Local: Sindicado dos Funcionários Públicos de Diadema

(Av. Antonio Piranga, 1156 - Centro - Diadema)



PROGRAMAÇÃO


09h - Abertura, filme "A Viola te espera" (Pitan Filmes)


09h30 - Palestra e debate com João Paulo Rodrigues (Direção Nacional do MST)


12h - Almoço


14h - Organização do MST na região do ABCDMRR


16h - Atividades culturais


19h - Encerramento



REFORMA AGRÁRIA: ESPERANÇA NO CAMPO, COMIDA NA SUA MESA!



Há 27 anos, centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país. Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores... Trabalhadores rurais sem terras, que estavam desprovidos do seu direito de produzir alimentos.


Mas a semente para o surgimento do MST talvez já estivesse lançada quando os primeiros indígenas levantaram-se contra a mercantilização e apropriação pelos invasores portugueses do que era comum e coletivo: a terra, bem da natureza.


Nos forjamos compreendendo que a Reforma Agrária não é uma luta por benefícios apenas para os camponeses, mas uma forma de melhorar a vida dos que vivem nas cidades, com a redução do inchaço urbano e, principalmente, com a produção de alimentos sadios e acessíveis aos trabalhadores.


O país que queremos construir para todos já está presente hoje, quando podemos nos orgulhar em dizer que nenhuma criança passa fome nos assentamentos de Reforma Agrária. Uma realidade para 500 mil famílias que conquistaram a terra e resgataram sua dignidade ao londo destes 27 anos.



Em 17 de abril de 1996, aconteceu o Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará. Cerca de 300 policiais invadiram um acampamento do MST e mataram 19 trabalhadores, e deixaram 60 feridos. Neste 17 de abril, faremos uma homenagem aos mártires da luta pela terra no Brasil.


Agora, é momento de olhar adiante. De perceber que muito já foi feito e que há muito a se fazer, até que uma verdadeira e efetiva Reforma Agrária seja realizada em nosso país e que todos os seres humanos possam ter uma vida digna.


Fonte: Panfleto de divulgação.


sábado, 2 de abril de 2011

As veias abertas da América Latina

Cópia disponível na internet AQUI!

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Um livro (infelizmente) atual




"Este livro supera tudo o que eu jamais li sobre o assunto e permanecerá ao longo dos anos que estão por vir. Uma obra-prima."


Carleton Beals, Montbly Review




No prefácio escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de As veias abertas da América Latina, Eduardo Galeano lamenta "que o livro não tenha perdido a atualidade".




Remontando a 1970 sua primeira edição, atualizada em 1977, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um autêntico "clássico libertário", um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses, modernamente os norte americanos, e o ancestral cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.


As veias abertas da América Latina vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.


_____________________




Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. Jornalista e escritor, esteve exilado na Argentina e na Espanha entre 1973 e 1985. É autor de vários livros, traduzidos em mais de vinte línguas, e de uma profusa obra jornalística. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Casa de las Américas, em 1975 e 1978, e o American Book Award (Washington University, EUA) em 1989.


terça-feira, 22 de março de 2011

Espiritualidade - Um caminho de transformação


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Contracapa: "A espiritualidade vive de gratuidade e da disponibilidade, vive da capacidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permanentemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas. Mais do que usar, contempla.

Há dentro de nós uma chama sagrada coberta pelas cinzas do consumismo, da busca de bens materiais, de uma vida distraída das coisas essenciais. É preciso remover tais cinzas e despertar a chama sagrada. E então irradiaremos. Seremos como um sol."

Leonardo Boff


Orelhas: Leonardo Boff situa o tema da espiritualidade no contexto dramático e perigoso em que se encontra atualmente a humanidade. Sua reflexão quer captar a urgência da espiritualidade e enfatizar sua premente atualidade em face dos mitos que circulam pela cultura - mitos da exterminação da espécie, da liquidação da biosfera, da ameaça do futuro comum, da Terra e da humanidade.

Em momentos assim dramáticos, o ser humano mergulha na profundidade do Ser e se coloca questões básicas: O que estamos fazendo neste mundo? Qual é o nosso lugar no conjunto dos seres? Como agir para garantirmos um futuro que traga esperança para todos os seres humanos e para o planeta? O que podemos esperar para além desta vida?

É neste contexto que o autor coloca a questão da espiritualidade. Ao citar o Dalai Lama, considerado por ele como uma das pessoas mais messiânicas do nosso tempo, Boff evidencia a distinção essencial entre religião e espiritualidade: a primeira associada a crenças, dogmas, rituais; a segunda relacionada relacionada às qualidades do espítito humano - compaixão, amor, tolerância, capacidade de perdoar, solidariedade - , que trazem felicidade para a própria pessoa e para os outros. E denuncia momentos e formas em que a religião se torna a negação da espiritualidade.

Descreve poeticamente as dimensões mística e política da espiritualidade de Jesus Cristo, fazendo também a distinção entre o Reino de Deus anunciado por Cristo e a Igreja como construção humana posterior, sujeita a distorções capazes de comprometer fundamentalmente a mensagem original.

Ilumina a nossa compreensão mostrando a diferença entre os caminhos espirituais percorridos pela humanidade no Ocidente e no Oriente para concluir, à luz de uma afirmação do Dalai Lama, que a melhor religião é a que nos faz mais compassivos, sensíveis, amorosos, humanitários, responsáveis. E que nenhuma religião pode invocar o monopólio dos meios para chegar a Deus.

Termina seu texto com um comovente diálogo com sua mãe, analfabeta, mas possuidora de uma sabedoria que lhe permitia ver Deus na transparência da realidade e de cada experiência concreta.

"Em nossos escritórios e nos nossos gabinetes de trabalho", diz Leonardo Boff, "podemos ser cínicos, podemos acreditar ou desacreditar de qualquer coisa. Mas não podemos desprezar a aurora que vem, não podemos desfazer o olhar inocente de uma criança, não podemos contemplar com indiferença a profundidade do céu estrelado sem cair no silêncio e na profunda reverência, nos perguntando o que se enconde atrás das estrelas, qual é o caminho da minha vida, o que posso esperar depois dela."

São perguntas que o ser humano sempre se coloca e, ao colocá-las, revela-se como ser espiritual. Quando nos abrimos para acolher essas mensagens, para orientar nossa vida num sentido que produza leveza, irradiação, humanidade, aí deixamos aflorar nossa dimensão espiritual.


sábado, 19 de março de 2011

Porque ser contrário a presença de Obama no Brasil.


Obama é persona non grata no Brasil

Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país.

O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta ao terrorismo”. Obama tem reiterado que o objetivo fundamental do seu governo no setor externo é reafirmação da hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.

Dizemos que Obama é persona non grata no Brasil porque, como latino-americanos, sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.

O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Como recompensa pelo apoio às forças golpistas, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.

Temos acompanhado a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas dirigidas a instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.

A disputa pelo petróleo está no centro das guerras promovidas pelo imperialismo estadunidense. No caso do Brasil, logo após a descoberta de petróleo nas águas do Atlântico Sul, reativaram a chamada Quarta Frota de sua marinha de guerra e falam ainda em deslocar para estas pacificas águas, os navios de guerra da OTAN. As imensas reservas do pré-sal, estimadas em pelo menos 10 trilhões de dólares, atraem a cobiça dos EUA. Com certeza, o ouro negro brasileiro é uma das maiores motivações da vinda do presidente estadunidense ao nosso país.

Obama também liderou a Organização do Tratado do Atlântico Norte que consagrou um “novo conceito estratégico” a partir do qual se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. Os Estados Unidos nunca abriram mão de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência.

Os EUA sob a presidência de Barack Obama falam em Direitos Humanos, mas mantém os cinco heróis cubanos presos injustamente, e reafirmam o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino. Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, e desde este país bombardeiam o Paquistão. Só nessas guerras já foram mortos dezenas de milhares de civis e inocentes. Sob o seu governo os EUA ameaçam países soberanos como o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, e continuam em pleno funcionamento o centro de detenções e torturas de Guantánamo, mantida em território cubano de forma ilegal e contra a vontade deste povo.

Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se, sob falsos pretextos, para perpetrar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a estratégia principal. Os Estados Unidos querem arrastar as Nações Unidas para sua aventura, numa jogada em que pretende na verdade instrumentalizar a organização mundial e dar ares de multilateralismo à sua ação militarista e imperial.

No mesmo 20 de março, dia em que Obama estará visitando o Brasil, acontecerão manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal.

O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe que estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração”.

O 20 de março será um Dia Mundial de Luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí. O mundo não pode tolerar uma nova guerra, agora, na Líbia!

(...)

Abaixo o imperialismo estadunidense!

Assinam esta convocatória:
Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso
CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais
Plenária dos Movimentos Sociais - RJ
UNE
MST
CUT
CSP-Conlutas
Intersindical
CTB
CEBRAPAZ
Sindipetro-RJ

Fonte: http://www.mst.org.br/CMs-Obama-e-persona-non-grata-no-Brasil

segunda-feira, 14 de março de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

No Guidão da Liberdade - A incrível história do brasileiro que fez a volta ao mundo em uma bicicleta

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Contra Capa: Um dia, Antonio Olinto, um jovem advogado que nunca havia sequer andado de avião, decidiu largar tudo e afinal realizar seu sonho: fazer uma longa viagem pela Europa, de bicicleta. Com muito treino e algumas pequenas economias, ele se lançou à aventura. Mas seu sonho acabou levando-o muito mais longe: depois de três anos e meio de viagem, e apenas U$ 10 mil de despesas, Antonio Olinto havia feito a volta ao mundo. Descubra em No Guidão da Liberdade o fascínio especial do cicloturismo, em uma aventura feita de noites estreladas, encontros surpreendentes, o contato direto com muitos povos e culturas, e da maior experiência de todas: a da fé, da coragem e da confiança. Orelhas: Antonio Olinto, meu querido amigo Toninho, deixava-me sem jeito cada vez que eu voltava das minhas expedições. Parabenizava-me, elogiava-me muito. Sem querer, revelava em seu olhar o desejo de estar lá, realizando seu sonho, conquistando a sua liberdade. Lá, onde? Fazendo o quê? Nem mesmo ele sabia, ainda que não deixasse de viajar seguidamente em sua moto, à procura destas respostas. Um dia levei o Toninho para a montanha, para subir o Pico Paraná. Depois de uma caminhada de 25 km, começamos a enfrentar a parte final e justamente a mais difícil. O tempo estava horrível. Nuvens baixas, carregadas de umidade, eram continuamente jogadas contra a montanha e nos atingiam em cheio. No meio daquela tempestade pude perceber que, embora ele se movesse com dificuldade, tinha dentro de si uma força de vontade imensa e um desejo ainda maior de cumprir o nosso objetivo. Assim chegamos, tremendo de frio, no alto dos 1965 m do ponto culminante do sul do Brasil.


Meses depois ele apareceu de bicicleta, bem mais magro, dizendo que já estava pedalando de 80 a 100 km por dia. Em plena forma física e radiante de energia, foi logo confessando que iria abandonar sua promissora carreira de advogado e pedalar um ano pela Europa. Para muitos, o meu amigo havia enlouquecido de vez; mas eu sabia que ele jamais se sentiria livre se não realizasse aquele sonho. Sua viagem acabou durando mais de três anos: Toninho pedalou através da Europa, África, Ásia e América, cobrindo 34 países e 46.620 km.


Enquanto Toninho fazia sua volta ao mundo de bicicleta, eu continuei escalando as minhas montanhas. Minhas saudades eram aliviadas com raros cartões postais, mas a lembrança mais forte vinha sempre daquela nossa experiência no Pico do Paraná. Então eu me tranquilizava, pois sabia que toda a sua determinação e entusiasmo poderiam levá-lo para onde ele quisesse ir. No Guidão da Liberdade certamente trará a inspiração para todos aqueles nossos sonhos que ainda não foram realizados: é uma prova de que, quando se tem fé, nada é inatingível.


Waldemar Niclevics

Autor do livro Everest, o diário de uma vitória



Antônio Olinto Ferreira, advogado, completou em 1996 a volta ao mundo em uma bicicleta. Passou por 34 países de 4 continentes, pedalou 46.620 km em 3 anos e meio de viagem. Atualmente mora em um motor home e pesquisa roteiros para viagens de bicicleta a fim de divulgar o cicloturismo no Brasil.





sábado, 19 de fevereiro de 2011

Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído

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Contracapa: Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído apresenta não apenas uma análise da insustentável organização de nosso atual sistema de transportes, mas também sugestões de como, na prática, se opor de maneira inteligente e criativa à ditadura do automóvel.


Reúne alguns dos mais importantes representantes do pensamento ecológico radical, como Ivan Illich e André Gorz.


O pensamento radical sobre o papel do carro na nossa sociedade, a história do movimento anticarro, seu objetivo, como organizar uma "Massa Crítica" em sua cidade, sugestões de manifestações bem-humoradas: tudo condensado neste livro bombástico, um guia para quem não aceita ficar parado, vendo o tráfego passar atropelando suas vítimas.

Orelha esquerda: Os Cavaleiros do Apocalipse estão a caminho... e vêm motorizados!


Quantos têm que se sacrificar para que alguns possam se sentar confortavelmente em seus carros para aventurar-se em vias cada vez mais congestionadas? Por que aceitamos um meio de transporte que causa mais mortes anualmente do que qualquer guerra em curso na atualidade? Por que devemos nos sujeitar à ditadura das indústrias automobilísticas e petrolífera? Por que admitir que mais e mais hectares de terra produtiva percam lugar para rodovias asfaltadas?

Essas são algumas das questões levantadas em Apocalipse Motorizado - A Tirania do Carro em um Planeta Poluído. Até mesmo a "obrigatoriedade" de possuir um carro nas cidades modernas é questionada a partir de uma perspectiva radical e inovadora.

Orelha direita: Este livro é resultado da rica crítica anticarro que atinge diversos níveis em nossa sociedade. A diversidade de idéias e ações propostas é um bom exemplo disso.

Ivan Illich, morto em dezembro de 2002, foi um dos mais destacados pensadores da segunda metade do século XX e desenvolveu idéias originais em assuntos como desenvolvimento sustentável, saúde e pedagogia. Seu texto "Energia e Eqüidade" é um clássico sobre o assunto.


André Gorz - intelectual conhecido em todo o mundo - vive na França e tem dezesseis livros publicados, muitos deles no Brasil.


Mr. Social Control é um performer, poeta e ativista britânico muito conhecido nos meios radicais.


Ned Ludd é também o organizador do livro Urgência das Ruas - Black Block, Reclaim The Streets e os Dias de Ação Global, lançado pela Coleção Baderna.


Além desses autores, o livro apresenta textos de grupos, indivíduos e publicações radicais, que se opõe à cultura do carro e todos os seus prejuízos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Acidente ou Negligência?


Hoje um ciclista foi morto na Av. Barão de Mauá, em Mauá. Morreu “na mão”, porém, “atrapalhando o tráfego”.

O motorista disse que o ciclista “estava trafegando do lado direito da via quando se desequilibrou e caiu debaixo da roda traseira”, e ainda: ”tentei freiar o caminhão, mas como estava carregado não foi possível”

E assim, o motorista se tornou um assassino, mesmo “sem querer”.

Pela descrição, dá pra imaginar que ele não guardou uma distância segura do ciclista, nem mesmo estava a uma velocidade segura, pois “não foi possível” frear o caminhão.

Acidente é você se desequilibrar e cair da bicicleta, levantar desenchavido, contabilizar os arranhões e o joelho ralado, abrir um sorriso amarelo pro primeiro que perguntar: “se machucou?”, sentar novamente na bike e se esquecer de olhar pra trás… isso é um acidente.

Não é acidente que uma cidade com MILHARES de pessoas circulando diariamente de bicicleta (sem poluição sonora ou do ar, praticamente de graça, de forma saudável e sem causar congestionamentos), não tenha R$ 1,00 investido em estrutura cicloviária.

Isso não é acidente, é uma escolha política por uma sociedade que polui e congestiona suas cidades em nome do lucro de alguns e ainda mata os que optam (ou são obrigados) a se transportar e viver de outra forma.

Em nome dos Acidentes, que nossas vidas não sejam mais negligenciadas, em especial por nós mesmos.

Continuemos indo de bike. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

Foto e informações: http://www.mauamais.com.br/cotidiano37.html
Originalmente postado em www.bicicletadaabc.wordpress.com

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Os Livros da Estante...



... servem pra juntar poeira. Já quando estão abertos e nas mãos de um(a) leitor(a) dedicad@, parecem abrir asas e nos levam pra onde querem, sem mesmo pedir licença. Quando termino de ler um livro, geralmente fico tagarelando sobre ele, e mastigando suas páginas no meu interior. Muitos encontram algum local por lá, e parecem também constituir o que sou.


Por isso também decidi tentar compartilhar meus livros aqui pelo blog lá no blog novo, quem sabe com pessoas que já os tenham lido e possamos trocar impressões, quem sabe com aqueles (as) que queiram ler alguns deles.


Se quiser algum livro emprestado, passe por AQUI e saiba como.


Essa história de livros e leituras começou bem cedo, uma pessoa que teve bastante influência nisso foi o meu avô.


Sr. Manoel Ferreira da Cruz era um devorador de livros e mesmo chegou a escrever dos seus, poesias... Quando ele ia pra nossa casa, ficava lá, horas e horas no sofá lendo de tudo o que lhe caísse nas mãos.
Meu avô estudou apenas até a 4a série, mas essa escolaridade toda lhe dava muito crédito nas muitas fazendas de café por que passou no Paraná, sempre trabalhando como "administrador". Esse trabalho, claro, jamais rendeu grana nenhuma ao camponês. Em compensação sua disposição à leitura me deixou das melhores heranças.
Me lembro de quando, ao começar a aprender a decifrar as primeiras letras, eu ficava lendo até o que estava escrito no pote da manteiga. A fama de leitor do meu avô me dava pistas do que fazer pra ser uma menina "esperta" (professor Girafales também sabiamente já dizia ao Chaves: "Quer ser alguém na vida? Devore os livros!").
Mas meu primeiro livro mesmo aprendi a "ler" sem nem mesmo ser alfabetizada. Como meus pais o liam pra mim, eu o decorei e então ficava passando as páginas e "lendo" como se já o soubesse fazer...

O resmungão do Donald não é assim lá um clássico da leitura, nem "um dia de azar" pode ser lá muito estimulante, mas eu ainda o guardo de recordação.
Depois veio uma assinatura das revistinhas da Turma da Mônica, a Coleção Vagalume da Biblioteca da Escola, os livros espíritas da Zíbia e do Chico, os livros da Faculdade, os livros recomendados e emprestados dos amigos... tem algum aí pra me emprestar você também?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Em Casa…

Dia 25 chegamos em casa… também é sempre bom voltar…

Ainda estamos nos ajeitando por aqui, a casa continua bagunçada, e a cabeça também ainda digerindo a viagem e reorganizando a rotina, jajá voltamos ao trabalho.

Por hora já temos todas as fotos no ar, clicando AQUI!!!
Vamos tentar recuperar as postagens com a atenção que cada dia de viagem merece, com dicas, observações, comentários…

Abraços a tod@s que passaram por http://www.ciclosletrasequintais.wordpress.com/!

Até breve!