tag:blogger.com,1999:blog-60847057304644204952024-02-06T22:28:01.203-08:00Sobre Casamentos e Bicicletas, Política e Gastronomia.O objetivo fim, ou o primeiro, era falar sobre as bicicletas em minha vida, mas com tamanha ebulição em meu cérebro, a magrela precisa de muitos alforjes...Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.comBlogger77125tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-58861526626513953812013-04-13T19:49:00.000-07:002013-04-13T20:08:21.161-07:00Paratii entre dois pólos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz6wnk8gJRCPQr8Upt9um5rQLoylMe9MjXw4zgs-AD8VRJB-EU5hdCBbnzRtjdELbof8CsLX3a9B94sBU_GI9J7Tgby4Ygt6bvwHXNRDfIU1sg6WVtV-C6RmOSz6cSsGzaLnq6RjWdSQQ/s1600/paratii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz6wnk8gJRCPQr8Upt9um5rQLoylMe9MjXw4zgs-AD8VRJB-EU5hdCBbnzRtjdELbof8CsLX3a9B94sBU_GI9J7Tgby4Ygt6bvwHXNRDfIU1sg6WVtV-C6RmOSz6cSsGzaLnq6RjWdSQQ/s320/paratii.jpg" width="223" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial; font-size: 9pt;">Indicação de leitura, indisponível para empréstimo.</span></b><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> <b>Veja os livros disponíveis <a href="https://sites.google.com/site/anaceliacruz/os-livros-da-estante" target="_blank">AQUI</a>.</b> <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> Contracapa: Amyr Klink é sempre
surpreendente. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo -
travessia relatada em<span class="apple-converted-space"> </span></span><i style="text-align: start;">Cem dias entre o céu e o mar</i><span class="apple-converted-space"><span style="text-align: start;"> </span>-, lançou-se em outro projeto
assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses
imobilizado no gelo, em companhia apenas de pinguins e leões-marinhos. Para
realizar esse sonho, no final de 1989 partiu no veleiro<span class="apple-converted-space"> </span></span><i style="text-align: start;">Paratii<span class="apple-converted-space"> </span></i><span style="text-align: start;">para uma viagem que
iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 mil quilômetros,
alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo
Norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro
do Ártico: símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e
ousados sonhos.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> Orelhas: Bem-vindo a bordo. Você vai
começar a fazer uma viagem inesquecível. Aliás, duas viagens. Uma, calma,
saborosa, sem sobressaltos ou tédio. A outra, plena de aventuras, repleta de
emoções, rumo ao desconhecido. </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;">
Ambas têm como comandante uma figura rara. Alguém capaz de navegar com
rara competência pelo mundo das letras e pelos oceanos do mundo. Amyr Klink é
mesmo um brasileiro notável. Como poucos sabe viver experiências incomuns, o
que por si só justifica uma existência. Além disso, é também extremamente
talentoso para contar sua epopéia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> A
primeira viagem você faz ao saborear este<span class="apple-converted-space"> </span><i>Paratii:
entre dois pólos.<span class="apple-converted-space"> </span></i>A segunda
será feita dentro do barco, sem enjoar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;">
Quinhentos anos depois que os europeus e suas caravelas chegaram à
América, um brasileiro relata a expedição que o levou à gelada Antártica, tendo
como companhia apenas os albatrozes e os pinguins. E dormindo só 45 minutos por
vez, o tempo exato de cada período de um jogo de futebol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> O
navegante solitário, livre por natureza, percorreu milhas e milhas para...
ficar preso. Preso pelo gelo e por opção. Solto para sonhar diante da
imensidão, entre o céu e o mar, o sol e as estrelas. Treze meses absolutamente
ímpares nos quais nunca um dia foi igual ao outro, no continente branco que é
multicolorido, tão árido e tão vivo simultaneamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;">
Amyr Klink se encontra no mar. O nosso encontro é no livro. Amyr no mar é
como<i>sereio,<span class="apple-converted-space"> </span></i>meio homem,
meio peixe. No livro é um sábio, poeta das melhores histórias do século XX,
quando o homem domou o espaço sem perder o fascínio que as ondas não param de
despertar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;">
Icebergs, tempestades, leões-marinhos, dias longos, noites curtas,
reflexões sem fim. Visitas humanas aqui e ali, mais ali do que aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;">
Cristóvão Colombo há de desculpar. Mas é inegável a vantagem de Amyr
Klink. Mais que um continente, Amyr descobre a vida e não causa polêmicas. Ele
é uma unanimidade como navegador e escritor.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: right;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><i><span style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;">Juca Kfouri</span></i><span style="font-family: Arial; font-size: 9.0pt;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: right;">
<span style="background-color: purple;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<i><span style="background-color: purple; color: white; font-family: Arial; font-size: 9pt;"> </span></i><span style="font-family: Arial; font-size: 9pt;"><span style="background-color: purple;"><span style="color: white;">Amyr Klink nasceu na
cidade de São Paulo, a 25 de setembro de 1955. Ali fez seus estudos e formou-se
em economia. Navega desde criança e participou de inúmeras regatas e
travessias. Também é autor de<span class="apple-converted-space"> </span><i>Cem
dias entre céu e mar</i>, publicado pela José Olympio Editora em 1985.</span></span><span style="background-color: white; color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-80547636125436451442012-10-07T18:36:00.002-07:002012-10-07T19:42:36.277-07:00Aproximação Absurda e Irresponsável!Hoje pela primeira vez, um carro tocou o seu retrovisor no meu guidão...<br />
<div style="text-align: justify;">
Em dia de eleição, resolvemos ir a Ribeirão Pires pedalando, assim, Flávio exerceria seu "direito" e nós aproveitaríamos pra pedalar um pouco, nos preparando para uma próxima viagem. Há algum tempo temos optado por ir pra Ribeirão aqui de Mauá, utilizando a Avenida Princesa Isabel, por considerá-la mais segura que a movimentada Avenida Capitão João... Tudo estava indo bem, até o retorno, quando em um local de comércio, vários carros nos ultrapassavam com distância e velocidade segura, mas uma motorista, "tocou seu retrovisor no meu guidão"... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dá pra acreditar! Prefiro pensar que foi displicência e não intenção de me matar... Mas ela só PODIA TER ME MATADO com sua 1 tonelada de aço que possui um acelerador, mais conhecida por CARRO.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Engoli o xingamento em respeito às "putas" e resolvi anotar a placa do carro, só não consegui ver a cidade do mesmo... mais à frente, numa rua próxima, lá estava o carro estacionado (em cima da calçada, mero detalhe).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLk0mZT8_gPTcxF1dabO-k0-KnIjoDCdcIgW63zzAdF5QeqVZoMy6PhHMhs1WWM3z-MJyKwotebx6J4H_eKu47rxa6wg01JaMrzIj_NW4pew32lot8ZAktItoUYW2eog0wkyk6VNv1mKo/s1600/2012-10-07_13-06-01_493.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLk0mZT8_gPTcxF1dabO-k0-KnIjoDCdcIgW63zzAdF5QeqVZoMy6PhHMhs1WWM3z-MJyKwotebx6J4H_eKu47rxa6wg01JaMrzIj_NW4pew32lot8ZAktItoUYW2eog0wkyk6VNv1mKo/s320/2012-10-07_13-06-01_493.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percebam a distância da lataria do carro à pontinha do retrovisor... e a pressa da pessoa??? Chegou tão rápido a seu destino que poderia perder alguns segundos desacelerando sua máquina e não me colocando em risco... De dentro da casa eu podia ouvir o alvorosso do almoço... eu poderia não ter tido o meu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBeq0Khf8_3b53B1YT8E2RdfFObpgciRqub4pRUAsm82p3WcMhqRCbECb_xKdgman13B3kz7_onIC38h7YoM29ihA2C4e2BOsc23sopG0JkKWqppkdVb6lYXoWEJbSmRn-Dp_txhzre10/s1600/2012-10-07_13-05-49_450.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBeq0Khf8_3b53B1YT8E2RdfFObpgciRqub4pRUAsm82p3WcMhqRCbECb_xKdgman13B3kz7_onIC38h7YoM29ihA2C4e2BOsc23sopG0JkKWqppkdVb6lYXoWEJbSmRn-Dp_txhzre10/s320/2012-10-07_13-05-49_450.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem no cantinho, dá pra ver um ralado que se destaca... Se eu estivesse com minhas mãos no "Bar End" (aqueles "chifrinhos" que ficam no guidão), provavelmente a marca seria outra. "Minha sorte" foi que o "pequeno toque" no guidão (que o faz virar para a direita enquanto caímos para a esquerda), não chegou a me derrubar...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em especial para meus amigos e familiares, peço que atentem para os vídeos abaixo, sobre o 1,5 metros de distância que um automóvel deve manter ao ultrapassar um ciclista. Não é uma questão de lei, mas de bom senso e respeito à vida...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/bay8oxXGzJE" width="560"></iframe>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/eO2zsB133IM" width="560"></iframe>
<br />
<br />
Agora à noite, fiz um B.O. eletrônico por meio do site: <a href="http://www.ssp.sp.gov.br/bo/Default.aspx">http://www.ssp.sp.gov.br/bo/Default.aspx</a>. Para conseguir concluir o B.O. tive de colocar os dados do meu carro, uma vez que, pelos vistos, acidentes com bicicletas não são considerados acidentes de trânsito.<br />
<br />
De todo o modo, para os mais "incrédulos", seguem algumas das infrações cometidas pela motorista segundo o <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503.htm" target="_blank">Código de Trânsito Brasileiro</a>:<br />
<br />
Fonte das informações abaixo: Blog <a href="http://vadebike.org/2004/08/o-que-o-codigo-de/" target="_blank">Vá de Bike</a><br />
<strong style="font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></strong>
<strong style="font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Pedestres têm prioridade sobre ciclistas; ciclistas têm prioridade sobre motos e carros:</strong><br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:</div>
<div style="text-align: justify;">
(…)</div>
<div style="text-align: justify;">
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.</div>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Os carros não devem nos fechar:</strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá:</div>
<div style="text-align: justify;">
(…)</div>
<div style="text-align: justify;">
Parágrafo único. <strong>Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas</strong>, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.</div>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação:</strong></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos:</div>
<div style="text-align: justify;">
Infração – gravíssima;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;</div>
<div style="text-align: justify;">
Medida administrativa – retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Colar na traseira do ciclista ou apertá-lo contra a calçada é infração grave:</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo:</div>
<div style="text-align: justify;">
Infração – grave;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penalidade – multa.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Tirar fina é infração média:</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:</div>
<div style="text-align: justify;">
Infração – média;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penalidade – multa.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Se a fina for em alta velocidade, são duas multas (a média aí de cima mais essa grave aqui):</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito:</div>
<div style="text-align: justify;">
(…)</div>
<div style="text-align: justify;">
XIII – ao ultrapassar ciclista:</div>
<div style="text-align: justify;">
Infração – grave;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penalidade – multa;</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>A fina é considerada também uma ultrapassagem inadequada. Veja como o Código determina que deva ser feita uma ultrapassagem:</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:</div>
<div style="text-align: justify;">
(…)</div>
<div style="text-align: justify;">
XI – todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:</div>
<div style="text-align: justify;">
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;</div>
<div style="text-align: justify;">
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;</div>
<div style="text-align: justify;">
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Devemos andar na rua, no sentido dos carros e nas faixas laterais da via (<a href="http://vadebike.org/2008/07/ciclista-so-de-e-usar-o-lado-direito-da-ia/" style="color: #00559c; text-decoration: none;" target="_blank" title="Ciclista só pode usar o lado direito da via?">inclusive na esquerda</a> em caso de vias de mão única, embora geralmente isso seja bastante perigoso, sobretudo em avenidas de fluxo rápido). E temos preferência de uso da via!</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, <strong>nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Ao contrário da crença popular, NÃO EXISTE VELOCIDADE MÍNIMA NA FAIXA DA DIREITA!<a href="http://vadebike.org/2012/07/velocidade-minima-das-vias-nao-vale-para-bicicletas/" style="color: #2a3890;" target="_blank" title="Velocidade mínima das vias não vale para bicicletas">Entenda aqui</a></strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, <strong>salvo se estiver na faixa da direita</strong>:</div>
<div style="text-align: justify;">
Infração – média;</div>
<div style="text-align: justify;">
Penalidade – multa.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong>Bicicleta também é veículo:</strong></div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px; text-align: justify;">
BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.</div>
<br /></div>
<br /></div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-33983313732728985422012-02-28T15:38:00.001-08:002012-02-28T15:43:34.348-08:00Cidade Segregada...<div align="justify">Hoje fui assaltada pela primeira vez... É estranho, mas agente sempre sai com essa perspectiva na cabeça. Quando decidi ir caminhando da Sé até o Brás pensei: é fim de mês, tenho 12 pilas na carteira e poucos vinténs no banco... Já fiz esse caminho algumas vezes de bicicleta (emprestada na Sé) e sabia que ia passar por toda sorte de gente desvalida pelo caminho. Após a Catedral, pude vislumbrar um bonito pôr do sol destacando seus contornos. Já em frente, observei o viaduto pra ver se havia movimentação, e em seguida um par de maritacas me sobrevoou na algazarra costumeira das maritacas. Sem dúvida, muito melhor que a lotação da linha vermelha em horário de pico.<br /><br />Ingressei no viaduto. A calçada é segregada por uma grande mureta. Passaram dois homens e uma mulher pra cá, atrás de mim não havia ninguém, no topo do morro avistei movimentação estranha, percebi os rapazes abaixados, mas titubeei em voltar pra trás, poderia não ser nada. Mas era.<br /><br />Conforme fui me aproximando, vi que se levantaram e vieram em minha direção, já fiz sinal pra que ficassem calmos... acho que foi isso. Parece que reconheci um dos garotos, ou dois, ou mesmo os três. De certa forma penso que os conheço. Desde que passei pelo PETI em Mauá, o Andrezinho Cidadão em Santo André, e em especial agora pelo Ministério Público, enquanto "participo" da fiscalização das medidas em meio aberto e da Fundação CASA.<br /><br />Eles também ficaram calmos, disseram que não queriam machucar ninguém (o reconhecível com um estilete na mão). Pediram dinheiro e o celular, que idiotamente respondi não possuir. Vagarosamente, abri a mochila e retirei a carteira, somente R$ 12,00 a habitavam. Argumentei: "é fim de mês". O celular se manteve calado. Insistiram. Retruquei. E o reconhecível decidiu encerrar o assunto. Agradeci... Agradeci em voz alta os rapazes que me assaltaram.<br /><br />Segui meio atordoada e quis pular o muro pra ir pra pista. Um ciclista vinha vindo e o alertei sobre os rapazes, mas era como se precisasse dizer pra alguém que eu fora assaltada, e já da rua continuei avisando os transeuntes que seguiam pela segregada calçada. Era necessário falar, alertar as pessoas. Um rapaz deu meia volta e seguiu pela pista, junto aos carros que seguiam em alta velocidade. Saí do viaduto já com vontade de chorar. Tive medo da besteira que fiz em não entregar-lhes o celular.<br /><br />Mas que merda não?<br /><br />Há tempos venho querendo escrever sobre o que é o centro de São Paulo. Se existe purgatório, inferno e estas coisas, muitos já o vivem por ali. Ao mesmo tempo, uma cegueira paira sobre todas as pessoas apressadas que cotidianamente transitam no local. Também pudera, cheira a merda. Isso sem falar das barbas institucionais de Ministérios Públicos, Palácios da Justiça, Faculdades de direito, que ainda pensam se manter imaculadas, do alto de sua soberania, aos “judeus” que habitam suas portas.<br /><br />Mas amanhã novamente vou dar aquela corridinha pelo calçadão pra não perder a hora, e contribuir para o nosso belo quadro social. Se a única moeda de troca que se tem é a violência, é ela que a teremos em nosso dia a dia. Não haverão prisões suficientes pra tantos pés de chinelo, e nem tantos tapetes vermelhos pra abaixo se empurrar tamanha sujeira... </div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-77437823232939979382011-12-23T13:44:00.001-08:002013-11-26T15:25:11.497-08:00A Revolução Russa<div align="right">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGl5Qabp4T7iNM-UJGNs-q7hh0P1a8Iqnw839wdeGaMKvzWCwEhJ05StqQuxWWFuLWOTDebfonLFywlsxyb4m-T1wf2LsihYiiBezEqJcABOZbZTlfCGwoPtJACiNKNT6qWb3Lh26p95w/s1600/DSC_0589.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5689444192394773714" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGl5Qabp4T7iNM-UJGNs-q7hh0P1a8Iqnw839wdeGaMKvzWCwEhJ05StqQuxWWFuLWOTDebfonLFywlsxyb4m-T1wf2LsihYiiBezEqJcABOZbZTlfCGwoPtJACiNKNT6qWb3Lh26p95w/s400/DSC_0589.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 268px;" /></a><br />
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<div align="center">
<strong>Para emprestar esse livro ou ver outros livros disponíveis, clique </strong><strong><a href="http://anaceliacruz.wordpress.com/os-livros-da-estante/" target="_blank">AQUI</a></strong><strong>!</strong></div>
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<strong>Contracapa</strong>: O Livro <em>A Revolução Russa,</em> escrito por Maurício Tragtenberg, mostra precisamente a centralidade daquele evento, por meio de inteligente pesquisa, farta erudição, seleta bibliografia e habilidade crítica, sendo ela própria e suas consequências uma temática de seu permanente interesse.</div>
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O leitor poderá seguir o exame da Rússia imperial e também da sociedade russa pré-revolucionária. Entretanto, a parte central da obra acha-se no que Tragtenberg chamou de processo da Revolução Russa (Makhno na Ucrânia, Lenin em Moscou, Kronstadt: a revolução na Revolução, a questão sindical, os sovietes, a ditadura do proletariado, a Assembléia Constituinte, a Revolução e o problema nacional e colonial, o partido).</div>
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<div align="justify">
Maurício Tragtenberg vai ao âmago do fracasso revolucionário causado pela desconfiança na capacidade de trabalho da classe operária, pela eliminação da democracia nos sovietes e no partido, pela finalidade de tomar o poder e não o destruir, pelo partido bolchevique que ocupa o lugar dos trabalhadores. Em vez deles, aparece o capitalismo de Estado, o centralismo democrático, um povo oprimindo outros povos, o socialismo de dirigentes e dirigidos, a militarização do trabalho, a comissiocracia, a calúnia como arma política, os intrigantes bem relacionados, o carreirismo, o servilismo, os líderes transformados em personagens.</div>
<br />
<br />
<div align="justify">
O socialismo da solidariedade, do entendimento mútuo e da igualdade radical não prevaleceu na Revolução Russa. Como diz Tragtenberg no livro: "Uma revolução pode transformar velhos porta-vozes em novos". É difícil descobrir uma análise da Revolução Russa tão objetiva, penetrante e real.</div>
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<div align="right">
<em>Evaldo Vieira</em></div>
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<div align="right">
<em></em></div>
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<strong>Orelha: </strong>O livro <em>A Revolução Russa</em>, de Maurício Tragtenberg, publicado pela primeira vez em 1988, poucos meses antes do desmoronamento da URSS, tem um sentido premonitório: dotado de alta força crítica, percorre os caminhos e descaminhos daquela sociedade, da gênese do czarismo, anterior à Revolução de 1917, passando pelos longos, difíceis e tortuosos períodos que configuraram a processualidade russa, até chegar às vésperas de seu definhamento. Escrito em linguagem límpida, mas sem perder a complexidade dos problemas, dada a enorme erudição da qual Maurício Tragtenberg era uma das nossas mais vivas expressões.</div>
<br />
<br />
<div align="justify">
Vasculhando os mecanismos que desfiguraram a sociedade soviética, como a ditadura do partido (inicialmente em nome do proletariado e, posteriormente contra ele), através do desmedido controle burocrático, do monopólio do poder político exercido pelo binômio Estado-partido, Tragtenberg mostra como tudo isso acabou por sujeitar os trabalhadores às funções de execução, desprovidos de autonomia, autocomando e criação.</div>
<br />
<div align="justify">
</div>
<br />
<div align="justify">
Não poderia ser outro o resultado estampado neste ensaio: crítico arguto das aberrações cometidas em nome do socialismo, das formas de dominação exercidas contra os trabalhadores, crítico áspero da burocratização, o autor demonstra como estas deformações acabaram por destruir a Revolução Russa, por ele entendida como "o acontecimento mais importante do século XX", significado similar que a Revolução Francesa teve para o século das Luzes.</div>
<br />
<div align="justify">
</div>
<br />
<div align="justify">
Hoje, virada a página do breve século XX, somos desafiados a aprofundar o balanço das causas da derrota da Revolução Russa. Fracassada cabalmente a experiência inicial do "socialismo num só país", a experiência soviética (e do chamado "bloco socialista") foi, pouco a pouco, se convertendo numa espécie de sociedade estatal hipertrofiada, regida por uma lógica que impossibilitou o florescimento da associação livre dos indivíduos, de que falava Marx. E, desse modo, obstou a construção societal autônoma dos sujeitos do trabalho, processo que acabou por levá-la à derrota terminal em 1989.</div>
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<div align="justify">
</div>
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Livro claro, contundente, simples na sua plasticidade, denso na sua analítica, é parte da obra emancipadora e libertária de Tragtenberg, que soube admirar o que de melhor a Revolução Russa nos legou, nos seus momentos mais férteis, sem se despregar jamais da análise densa de muitas de suas mazelas.</div>
<br />
<div align="justify">
</div>
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<div align="right">
<em>Ricardo Antunes</em></div>
</div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-71606818746985112142011-12-02T14:54:00.000-08:002011-12-02T15:00:45.163-08:00Gaiola Atmosférica de Dezembro!<div>Em dezembro, a <a href="http://culturadebicicleta.wordpress.com/">Cooperativa Cultura de Bicicleta</a> estará integrando mais uma vez a Feira de Economias e de Culturas Solidárias e Criativas em Ribeirão Pires, compareçam e participem!</div><br /><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5681668929019691586" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwPHg1tp-p78hSuKfBYmhMEwGYCIgfLBnj_zMwE4srEdOiSHbJREene-pTWPyddP_2z6zx_fSezHulQJRDCEKmwf5Dzk5ZEZIHMfKFHroVC3NjyjNTz3DSQlbz-fxfAAsfhE11rFTchKc/s400/cartaz+GAIOLA+ATMOSF%25C3%2589RICA%252C+dez+2011.jpg" /> <br /><div></div><br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-2337418619842161842011-11-21T08:00:00.000-08:002011-11-21T08:00:08.984-08:0029...<div align="center"><iframe height="315" src="http://www.youtube.com/embed/OtS9RWx1ZsY" frameborder="0" width="420"></iframe></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">... e essa música me parecia tão distante...</div><br /><div align="center">Feliz pelo já vivido, e por aquilo que está por vir.</div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-63415970497397364732011-10-03T07:00:00.000-07:002015-02-21T18:01:32.306-08:00Ensaio sobre a Lucidez<div align="justify">
<img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMIXGZ299nRhI3oT5lKauazkt48ywpieLLoJ0qMjwzppdLtXrvsWJ3vA2u9s3enqdB1Elni4pXihVu1aXgI9zfyMCrDx7G-CWjDWcZkJBKyu7yJnYyWJvpPih1IMfcylAY7-Yjjcr-5XQ/s400/ensaio.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5659259371046149154" style="cursor: hand; display: block; height: 343px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 230px;" /> <strong></strong></div>
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<strong></strong></div>
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<b style="background-color: purple; color: white; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17.6800003051758px;"><span style="font-family: Arial;">Indicação de leitura, indisponível para empréstimo.</span></b><span style="background-color: purple; font-family: Arial; line-height: 17.6800003051758px;"><span style="color: white;"> </span><b><span style="color: white;">Veja os livros disponíveis </span><a href="https://anaceliacruz.wordpress.com/os-livros-da-estante/" target="_blank"><span style="color: white;">AQUI</span><span style="color: white;">.</span></a></b></span><strong><br /><br />Contracapa:</strong> "... falemos abertamente sobre o que foi a nossa vida, se era vida aquilo, durante o tempo em que estivemos cegos, que os jornais recordem, que os escritores escrevam, que a televisão mostre as imagens da cidade tomadas depois de termos recuperado a visão, convençam-se as pessoas a falar dos males de toda a espécie que tiveram de suportar, falem dos mortos, dos desaparecidos, das ruínas, dos incêndios, do lixo, da podridão, e depois, quando tivermos arrancado os farrapos de falsa normalidade com que temos andado a querer tapar a chaga, diremos que a cegueira desses dias regressou sob uma nova forma, chamaremos a atenção da gente para o paralelo entre a brancura da cegueira de há quatro anos e o voto branco de agora..."</div>
<br />
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<div align="justify">
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<strong>Orelhas: </strong>Numa manhã de votação que parecia como todas as outras, na capital de um país imaginário, os funcionários de uma das seções eleitorais se deparam com uma situação insólita, que mais tarde, durante as apurações, se confirmaria de maneira espantosa. Aquele não seria um pleito como todos os outros, com a tradicional divisão dos votos entre os partidos "da direita", "do centro" e "da esquerda"; o que se verifica é uma opção radical pelo voto em branco. Usando o símbolo máximo da democracia - o voto -, os eleitores parecem questionar profundamente o sistema de sucessão governamental em seu país.</div>
<br />
<br />
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É desse "corte de energia cívica" que fala <em>Ensaio sobre a lucidez. </em>Não apenas no título José Saramago se remete ao seu célebre <em>Ensaio sobre a cegueira</em>: também na trama ele retoma personagens e situações, insistindo em algumas das questões éticas e políticas abordadas no romance de 1995. Ao narrar as providências de governo, polícia e imprensa para entender as razões da "epidemia branca" - ações estas que levam rapidamente a um devaneio autoritário -, o autor faz uma alegoria dos rituais da democracia e da fragilidade do sistema político e das instituições que nos governam. A lucidez, aqui, é aquilo que se opõe à loucura, ao desvario, à demência; não se trata, portanto, de mera metáfora ou ironia.</div>
<br />
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O que se propõe não é a substituição da democracia por um sistema alternativo, mas o seu permanente questionamento. É pela via da ficção que José Saramago entrevê uma saída para esse impasse - pois é a potência simbólica da literatura, território em que reflexão, humor, arte e política se entrosam, que por fim se revela capaz de vencer a mediocridade, a ignorância e o medo.<img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7-8TtnBhTmQdw_I1Gygm2umMrVXUAW0cPKBcWE3Rj7wlSRsywQLSGcQdPnT_f8bPutoGfPCqjUsTObGc0NQ2RfV1HWkmMgm68eff-1kMrfmdafqCQ1rgUL6ObHuDOK1dMI2jOBdedglY/s400/jose-saramago.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5659266650512269330" style="cursor: hand; display: block; height: 226px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></div>
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Nascido na província portuguesa do Ribatejo, em 1922, José Saramago é romancista, poeta e dramaturgo. Com a publicação do romance <em>Levantado do chão</em>, em 1980, ganhou renome internacional. A Companhia das Letras já publicou vinte livros de sua autoria, entre romances, diários, conto e literatura infantil. Em 1998, Saramago recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. </div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-8926864270872704272011-08-27T15:51:00.000-07:002013-11-26T15:36:29.252-08:00Pedalando Solitário - Do Oiapoque ao Chuí<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1UsoorgA9R2HIuVPYgwxVAT9cARLjkSAgQtfugmEIdR8WLUtFm_HCZUXHrkiCo3sNqbcPF5EnIcDDPdD9Ob5QsfxPQ489zPSCnq0VU7GSsyUb1c0XAG_OKTzI_Y8ChNS391G_qjj_buY/s1600/DSC_0562.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645672989182352946" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1UsoorgA9R2HIuVPYgwxVAT9cARLjkSAgQtfugmEIdR8WLUtFm_HCZUXHrkiCo3sNqbcPF5EnIcDDPdD9Ob5QsfxPQ489zPSCnq0VU7GSsyUb1c0XAG_OKTzI_Y8ChNS391G_qjj_buY/s400/DSC_0562.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 268px;" /></a>
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</div>
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<em>Contracapa: </em>Os bandidos andam sempre de moto; dois numa moto. Faltava uma hora para chegar a Jacundá. Olhei para uma casa a uns cem metros da estrada, e vi que um homem olhava para mim. Montou na moto. Enquanto ele tentava ligar a moto, eu rezava para que ela não pegasse. Era um só, mas mesmo assim fiquei preocupado, para não dizer com medo. Acelerei a bicicleta. Não demorou muito e a moto me alcançou, diminuiu a velocidade e encostou a meu lado. Eu pensei:</div>
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<div align="justify">
- É agora. Vou pedir para tirar os documentos que estão no alforge e deixar que leve o que quiser. Ouvi então o homem perguntar:</div>
<br />
<div align="justify">
- Que horas são?</div>
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<div align="justify">
Fiquei tão nervoso que quase não consegui ver a hora. É verdade que eu estava com os óculos escuros, mas o que atrapalhou mesmo a visão foi a tremedeira. Quando consegui ver as horas disse: </div>
<br />
<div align="justify">
- São 4:15h!</div>
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- Obrigado!</div>
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Fez meia volta e foi para casa.</div>
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</div>
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<em>Orelhas</em>: Uma aventura solitária em cima de uma bicicleta percorrendo o Brasil do Oiapoque ao Chuí e todo o Uruguai, narrada em estilo de crônica, faz deste livro uma obra gostosa de ser lida.</div>
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Aos 58 anos de idade o autor se lança numa viagem rumo ao desconhecido, sem nenhum preparo físico, a não ser 100 km pedalados durante vários dias em Curitiba no Parque Barigui.</div>
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<div align="justify">
O condicionamento físico foi aparecendo durante a viagem a um preço bastante alto.</div>
<br />
<div align="justify">
Na primeira parte o roteiro sofreu várias mudanças. Cada novo atrativo significava uma mudança na rota. Até a Argentina foi trocada pela travessia do Uruguai, numa pedalada de 1.100 km, entrando pela Barra do Quaraí até chegar ao Chuy.</div>
<br />
<div align="justify">
A segunda etapa, iniciada no Oiapoque já contava com uma experiência bem maior. Mudanças na bicicleta, no traje, na maneira de pedalar, etc. Os primeiros 400 km do Oiapoque até Calçoene foram de tirar o fôlego. Uma aventura atrás da outra.</div>
<br />
<div align="justify">
Chuva, sol, frio e muita lama fizeram parte desta pedalada, ao atravessar o Brasil do Oiapoque ao Chuí.</div>
<br />
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</div>
<br />
<div align="justify">
Valdo (Valdecir João Vieira) nasceu em 1944 na Corveta, Município de Araquari em Santa Catarina. Exerceu o Ministério Sacerdotal até março de 2003. Após o pedido de dispensa dedicou-se ao cicloturismo e caminhadas de aventura.</div>
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</div>
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Autor de:</div>
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<div align="justify">
* Pedalando e Desvendando a Carretera Austral</div>
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<div align="justify">
* Pedal nas Nuvens</div>
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</div>
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Visite o site do autor: <a href="http://www.valdonabike.com/">www.valdonabike.com</a></div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-19073532914321047232011-08-18T18:35:00.000-07:002011-08-18T18:37:40.536-07:00Bora pedalar meu Povo!!!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2yDfxbBeR5_-01-L8qcGRVKY7rraMzT6BfcgbM89LkeBArL7L-_CJdNdDOC2iBIMbK7JoSpo2KZdkwTdK49KMfijucBlFnLTyH-2v5-ykxBls9gK4SjhSplvionqhrDP23UHrmJSZnDQ/s1600/cartaz_massa_fim.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 386px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5642374987209851202" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2yDfxbBeR5_-01-L8qcGRVKY7rraMzT6BfcgbM89LkeBArL7L-_CJdNdDOC2iBIMbK7JoSpo2KZdkwTdK49KMfijucBlFnLTyH-2v5-ykxBls9gK4SjhSplvionqhrDP23UHrmJSZnDQ/s400/cartaz_massa_fim.jpg" /></a>
<br />
<br /><div></div>
<br />Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-52914751972864021552011-08-13T10:13:00.000-07:002011-08-13T10:28:48.046-07:00Pedal por Terras Hermanas - Uruguai<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnyaV6Ggzc5o-6oHwooAxM04J43LeAGUzOxwTX4QkRbM6hUVWIKNpSeqN6icydm4N-IHrnCdKz4Qpxt06Z_LH70cM_KIb2ipRwOBGPtKQQF0JukYG-1Z_YjX7KUL03Waw9GF-FW03jfE/s1600/colagens.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 225px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640391457054510562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnyaV6Ggzc5o-6oHwooAxM04J43LeAGUzOxwTX4QkRbM6hUVWIKNpSeqN6icydm4N-IHrnCdKz4Qpxt06Z_LH70cM_KIb2ipRwOBGPtKQQF0JukYG-1Z_YjX7KUL03Waw9GF-FW03jfE/s400/colagens.jpg" /></a>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Tenho andando meio sumida aqui do blog mas estado em outros escrivinhando sempre que possível... </div>
<br />Recentemente eu e Flávio concluímos (finalmente!) as postagens sobre nossa viagem pelo Uruguai, que compartilho por aqui também: <a href="http://ciclosletrasequintais.wordpress.com/2011/07/02/pedal-por-terras-hermanas-uruguai/"><span style="color:#3366ff;">Pedal por Terras Hermanas - Uruguai</span></a><span style="color:#3366ff;">.</span>
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<br />Passem também pelo <a href="http://www.bicicletadaabc.wordpress.com/">http://www.bicicletadaabc.wordpress.com/</a> e seguimos nos falando. Abraços!</div>
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<br /><div align="justify"></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-81051330265147924102011-08-13T08:50:00.000-07:002013-11-26T15:31:27.845-08:00Cem dias entre Céu e Mar<div align="justify">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmHJ8OeFKicMxwL4zGdxIMX-N3tZgNVBAkA_X6ggc9T59UoWwu_zcss5Zx2tLgqi0Jm8oFNtUm3JEaqw47nbKzlrSxjtC1EAlnSGRaar2Fqhvvd7uH8FiqLj7U0g74k_vyPTk4-AGF0NY/s1600/DSC_0575.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640372043397906370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmHJ8OeFKicMxwL4zGdxIMX-N3tZgNVBAkA_X6ggc9T59UoWwu_zcss5Zx2tLgqi0Jm8oFNtUm3JEaqw47nbKzlrSxjtC1EAlnSGRaar2Fqhvvd7uH8FiqLj7U0g74k_vyPTk4-AGF0NY/s400/DSC_0575.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 268px;" /></a>
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</strong>No meio da narrativa de sua travessia solitária num pequeno barco a remo entre a África e a Bahia, Amyr Klink nos revela a sua atração pelos relatos de expedições marítimas de três navegadores que fizeram a conquista do pólo sul. Segundo Amyr, eram relatos fascinantes, principalmente porque ele os lia sentado numa escrivaninha, na casa da família em Paraty. Assim dizendo, o autor desvenda o segredo das histórias que leu e das que escreve desde então: aventura é aventura mesmo quando é vivida e, depois, contada. Os mares a que Amyr Klink se lançou já tinham sido antes por vários outros navegados. Não havia propriamente novidade no trajeto, que muito se baseava nas avenidas abertas entre correntes e ciclos de ventos pelos portugueses dos tempos dos grandes descobrimentos. Também não havia grande espanto no pequeno tamanho do barco a remo, já que outros de seu porte já tinham vencido águas geladas e raivosas. Mas sobrava a vontade de se valer das experiências anteriores para desenhar um desafio: o de querer fazer e conseguir juntar gente em torno de uma idéia. A preparação da viagem é tão rica em coincidências e cuidados quanto o desenrolar dos dias no mar é rico em peripécias. As emoções vêm do respeito às grandes tempestades, dos sustos com os ataques dos tubarões, das belas surpresas, como a companhia dos peixes dourados, e do maravilhamento com a aproximação de uma creche: filhotes de baleias, fêmeas e um zeloso macho negro. O cotidiano é feito de remar oito horas por dia, de fazer cálculos precisos, de tirar alegria da refeição deliciosamente desidratada, e de ter muito tempo para só contar consigo diante do poder maior da natureza. Dessa rotina surge um homem sem dúvidas, forte o suficiente para traduzir o que aprendeu, em belas frases (O medo de quem navega não é o mar, mas a terra) ou em sinceros e sábios lugares-comuns (No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis). Ao final da leitura, também na escrivaninha ou no sofá, o leitor sente-se um pouco aprendiz dos mares, e disposto a enfrentar um de seus medos, aliás o único permitido ao navegador: o medo de nunca partir.
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Fonte:http://www.livrariabrasil.net/product_info.php?products_id=97</div>
Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-77919824846896485662011-06-18T08:49:00.000-07:002011-06-18T08:55:11.440-07:00Bicicletada para aquecer os corações!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfVLX9B7x2s2rBp3rmGgfMUOTOhe9WjK7Fvn6nkDW7LGiNQ0Iqpuwf5cxlcwSTiD43C83D5u6Y4TkYyyPIa2K9B7zNczvhbt0Jb0HzNmkaIJ5W8trCKtDU4iQn5f7Ov_bdo9v8V5HHWgM/s1600/260225_152045101533594_100001843155961_315086_1338323_n.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619587745710947746" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfVLX9B7x2s2rBp3rmGgfMUOTOhe9WjK7Fvn6nkDW7LGiNQ0Iqpuwf5cxlcwSTiD43C83D5u6Y4TkYyyPIa2K9B7zNczvhbt0Jb0HzNmkaIJ5W8trCKtDU4iQn5f7Ov_bdo9v8V5HHWgM/s400/260225_152045101533594_100001843155961_315086_1338323_n.jpg" /></a><br /><br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-86608888543761483222011-06-01T19:32:00.000-07:002011-06-01T19:34:29.082-07:00Passeio Ciclístico em Mauá City!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5UNphW2gBuI0kBjVfj98J9mbzsLzMmYEDWS7iXbo_29i6ItHjXziRYwnvVPqXMow8WKzLn6i4M6HP5n0V9Sb4GQhxm-t6bC5bn5wRpTBRSivkE5kGuFBlktktlyCWPYJjQWoIzxmXd4/s1600/OAAAANl7ljvq_9zlWseIDqoCsktK5zzyRbdqcbfwzcXPjbR5SjC-Es7-abSOOTYkKl3hKEGWdGQQ-wYB5mi6T0dBKDIAm1T1UHsG-CKVJ-Zy583gIiZ8lxladBi_.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 332px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613445068684047346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF5UNphW2gBuI0kBjVfj98J9mbzsLzMmYEDWS7iXbo_29i6ItHjXziRYwnvVPqXMow8WKzLn6i4M6HP5n0V9Sb4GQhxm-t6bC5bn5wRpTBRSivkE5kGuFBlktktlyCWPYJjQWoIzxmXd4/s400/OAAAANl7ljvq_9zlWseIDqoCsktK5zzyRbdqcbfwzcXPjbR5SjC-Es7-abSOOTYkKl3hKEGWdGQQ-wYB5mi6T0dBKDIAm1T1UHsG-CKVJ-Zy583gIiZ8lxladBi_.jpg" /></a><br /><br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-11776674634822794142011-05-23T17:02:00.000-07:002011-05-23T17:05:47.247-07:00Bicicletada ABC em Maio - agora todo ÚLTIMO SÁBADO do mês.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOVO5p9dGnIzY5w3q8dZvIRmtvJzWCP-74tTLee3Q9E49Lb8tedeAGC61wLuZ0nPXp9mZg715ywcfasIMIGQYvy6s0VpXIYIm_wVF2t3o_DCtD_6E1evxiqpnlx_2uY5JBNIbbeKWluI/s1600/cartaz+bicicletada-massa+critica+maio2011.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 280px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610066714358356898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhOVO5p9dGnIzY5w3q8dZvIRmtvJzWCP-74tTLee3Q9E49Lb8tedeAGC61wLuZ0nPXp9mZg715ywcfasIMIGQYvy6s0VpXIYIm_wVF2t3o_DCtD_6E1evxiqpnlx_2uY5JBNIbbeKWluI/s400/cartaz+bicicletada-massa+critica+maio2011.jpg" /></a><br /><br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-54079884014264952472011-04-23T10:55:00.000-07:002011-04-23T11:04:00.363-07:00Para nova vida...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPOLGTUmzUBysFo3JAD-KHINcd5z-Yr8hvzdsHbPEK9e4Zn2WdEfCtbCICw8IXnR4SVBtEQgxlQ71oVb2gV9VeOGgdLAiyQbNh0g9IwReiWUN5pR_454UZZIRFtHZ3Y4JQ1i-1H_2eqSQ/s1600/SDC12530.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5598839774699531090" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPOLGTUmzUBysFo3JAD-KHINcd5z-Yr8hvzdsHbPEK9e4Zn2WdEfCtbCICw8IXnR4SVBtEQgxlQ71oVb2gV9VeOGgdLAiyQbNh0g9IwReiWUN5pR_454UZZIRFtHZ3Y4JQ1i-1H_2eqSQ/s400/SDC12530.JPG" /></a><br /><br /><div></div>Quando percebemos que a Bicicletada de abril iria coincidir com a sexta – feira santa, ficamos receosos em que as pessoas que professam a fé cristã, grande maioria da população de nossas cidades, pudessem se sentir ofendidas com nossa atividade. Já na saída conversamos sobre isso e procuramos não passar pelas manifestações religiosas que estavam ocorrendo.<br /><br />Eu, como a maioria d@s brasileir@s, também tive uma educação cristã, e tenho tentado renovar a minha espiritualidade também com base nesses ensinamentos. Como maior referência, tenho encontrado bastante discernimento no pensamento do famoso teólogo <a href="http://leonardoboff.wordpress.com/">Leonardo Boff</a>, e compartilho com vocês algumas de suas reflexões acerca do significado da sexta-feira santa:<br /><br /><em>“A festa da páscoa se presta a muitas significações. Muitas delas perderam totalmente sua referência ao seu sentido primordial como festa de libertação da escravidão de todo um povo. O que predomina hoje é seu sentido comercial: bela ocasião para o comércio e para o consumo.” (…) </em><br /><em><br />(…) “Para nós hoje a páscoa pode significar uma metáfora da atual situação da Terra, nossa devastada morada comum. Nisso reside a metáfora: o Planeta como um todo está passando por uma severa páscoa, uma perigosa passagem (páscoa). Estamos dentro de um processo acelerado de perda: de ar, de solos, de água, de florestas, de gelos, de oceanos, de biodiversidade e de sustentabilidade do própro sistema-Terra.” (…)</em><br /><br />Sendo assim, creio que há coisas muito mais “profanas” que nossa Bicicletada em sexta-feira santa, e ontém saímos pelas ruas vazias da cidade e estávamos alegres por esse motivo e pela quantidade de pessoas presentes. Cantarolamos parodiando canções populares; abastecemos gratuitamente nossas garrafinhas de água no posto de gasolina; angariamos ciclistas pelo caminho; conversamos bastante, compartilhando idéias, sonhos, sorrisos.<br /><br />A próxima Bicicletada será no penúltimo sábamo do mês, concentração às 15h, saída às 16h, pois entedemos que assim mais pessoas poderão participar, lembrando que à partir das 14h é possível embarcar com as bicicletas no trem.<br /><br />Que a próxima Bicicletada seja então um Sábado de Aleluia, Alegria!!! Que tenhamos esperanças numa ressurreição da vida frente a um modelo econômico, cultural, educacional e também de transportes, que fomenta e acelera a morte para tod@s as espécies, incluindo nós mesm@s.<br /><br />Esperemos, mas não de braços cruzados, pelo domingo da páscoa, e da ressurreição da vida. Amém.<br /><br /><em>Originalmente postado no blog da </em><a href="http://bicicletadaabc.wordpress.com/2011/04/23/para-nova-vida/"><em>Bicicletada ABC</em></a><em>.</em>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-69937278353435434712011-04-17T19:05:00.000-07:002011-04-17T19:07:12.645-07:00Mais uma sexta santa para a Bicicletada ABC!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHQ4nuA-7vIxVaPj-prgeEi99NOYOw0CLLpFFbmAkXJIMXCjHbw3McmBuICWgniULMM05l78xGTECjdIM2tmFvzrJ8Q0n1hvFVeyl7jJVdef7H-irhIZt-abewWRMbycPYlCECIVVt4AA/s1600/abc-abril-20112.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 250px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5596739169156467186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHQ4nuA-7vIxVaPj-prgeEi99NOYOw0CLLpFFbmAkXJIMXCjHbw3McmBuICWgniULMM05l78xGTECjdIM2tmFvzrJ8Q0n1hvFVeyl7jJVdef7H-irhIZt-abewWRMbycPYlCECIVVt4AA/s400/abc-abril-20112.jpg" /></a> <br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-19276413098405062052011-04-10T07:32:00.000-07:002011-04-10T08:11:36.131-07:00II Encontro de Amigas e Amigos do MST no ABCDMRR<div align="center"><strong>Dia 17 de Abril de 2011 - das 9 às 19 horas.</strong></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Local: Sindicado dos Funcionários Públicos de Diadema</div><br /><div align="center">(Av. Antonio Piranga, 1156 - Centro - Diadema)</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 261px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593963923734040290" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7mSwaW88bV4vaBn_i9S4uu3mB-CN1BHl_bF2BV6e6PucJj24UCpgoptMv1GAeS8BVJQ0riYzQ7YrSnynlJabIbtI9Lnfu4Fbp6p_bPqG5a27s7NX4lR_Sut8-KA82QpaZOKtaRaxU5Pc/s400/CRIANA%257E1.JPG" /></div><br /><p><strong><span style="color:#ff0000;">PROGRAMAÇÃO</span></strong></p><br /><p><strong>09h </strong>- Abertura, filme "A Viola te espera" (Pitan Filmes)</p><br /><p><strong>09h30</strong> - Palestra e debate com João Paulo Rodrigues (Direção Nacional do MST)</p><br /><p><strong>12h </strong>- Almoço</p><br /><p><strong>14h </strong>- Organização do MST na região do ABCDMRR</p><br /><p><strong>16h </strong>- Atividades culturais</p><br /><p><strong>19h </strong>- Encerramento</p><br /><p></p><br /><p align="center"><strong><span style="color:#33ff33;">REFORMA AGRÁRIA: ESPERANÇA NO CAMPO, COMIDA NA SUA MESA!</span></strong></p><br /><p><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 268px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593966179891904242" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5b-8fy33N3U21LO9ABpyyxzQvhZvOpgKFS5VxWBDyRDfGtR4HXcbIS3f8h3372JLtZelL88nddi_au5VVsQvp3o1C_OlkHf4YlqjxFubrFwmK704j7qWkpL5kPvBypvaG67LW252hMUU/s400/feira_alagoas1.jpg" /></p><br /><p align="justify">Há 27 anos, centenas de trabalhadores rurais decidiram fundar um movimento social camponês, autônomo, que lutasse pela terra, pela Reforma Agrária e pelas transformações sociais necessárias para o nosso país. Eram posseiros, atingidos por barragens, migrantes, meeiros, parceiros, pequenos agricultores... Trabalhadores rurais sem terras, que estavam desprovidos do seu direito de produzir alimentos.</p><br /><p align="justify">Mas a semente para o surgimento do MST talvez já estivesse lançada quando os primeiros indígenas levantaram-se contra a mercantilização e apropriação pelos invasores portugueses do que era comum e coletivo: a terra, bem da natureza.</p><br /><p align="justify">Nos forjamos compreendendo que a Reforma Agrária não é uma luta por benefícios apenas para os camponeses, mas uma forma de melhorar a vida dos que vivem nas cidades, com a redução do inchaço urbano e, principalmente, com a produção de alimentos sadios e acessíveis aos trabalhadores.</p><br /><p align="justify">O país que queremos construir para todos já está presente hoje, quando podemos nos orgulhar em dizer que nenhuma criança passa fome nos assentamentos de Reforma Agrária. Uma realidade para 500 mil famílias que conquistaram a terra e resgataram sua dignidade ao londo destes 27 anos. </p><br /><p align="center"></p><br /><p align="justify">Em 17 de abril de 1996, aconteceu o Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará. Cerca de 300 policiais invadiram um acampamento do MST e mataram 19 trabalhadores, e deixaram 60 feridos. Neste 17 de abril, faremos uma homenagem aos mártires da luta pela terra no Brasil. </p><br /><p>Agora, é momento de olhar adiante. De perceber que muito já foi feito e que há muito a se fazer, até que uma verdadeira e efetiva Reforma Agrária seja realizada em nosso país e que todos os seres humanos possam ter uma vida digna.</p><br /><p>Fonte: Panfleto de divulgação.</p><br /><p></p>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-78270675876108673402011-04-02T10:06:00.000-07:002013-11-26T15:30:14.759-08:00As veias abertas da América Latina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hFvt9ZlI-jfydHGchadzQdgj3SiS1UGEPWErqcOHwt5zHwoaoPLpchHSvzNIIhc8Oo-v8363ULaA0k-iJeJ0CP2bREsAohaD9ysgk2TkGN5TOWqLVzDNYzzhtMjnC26nCcZAYaTSI5Y/s1600/DSC_0611.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5591044838401831762" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1hFvt9ZlI-jfydHGchadzQdgj3SiS1UGEPWErqcOHwt5zHwoaoPLpchHSvzNIIhc8Oo-v8363ULaA0k-iJeJ0CP2bREsAohaD9ysgk2TkGN5TOWqLVzDNYzzhtMjnC26nCcZAYaTSI5Y/s320/DSC_0611.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 214px;" /></a><strong><em>Cópia disponível na internet <a href="http://copyfight.noblogs.org/gallery/5220/Veias_Abertas_da_Am%C3%83%C2%A9rica_Latina(EduardoGaleano).pdf"><span style="color: #3366ff;">AQUI</span></a>!</em></strong><br />
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<span style="color: red; font-size: 130%;"><strong></strong></span></div>
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<span style="color: red; font-size: 130%;"><strong></strong></span></div>
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<span style="color: red; font-size: 130%;"><strong>Um livro (infelizmente) atual</strong></span></div>
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<span style="font-size: 85%;">"Este livro supera tudo o que eu jamais li sobre o assunto e permanecerá </span><span style="font-size: 85%;">ao longo dos anos que estão por vir. Uma obra-prima."</span></div>
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<span style="font-size: 85%;">Carleton Beals, <em>Montbly Review</em></span></div>
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<em><span style="font-size: 85%;"></span></em></div>
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No prefácio escrito em agosto de 2010, especialmente para esta edição de <em>As veias abertas da América Latina</em>, Eduardo Galeano lamenta "que o livro não tenha perdido a atualidade".</div>
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Remontando a 1970 sua primeira edição, atualizada em 1977, quando a maioria dos países do continente padecia facinorosas ditaduras, este livro tornou-se um autêntico "clássico libertário", um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que aqui aportaram os europeus no final do século XV. No começo, espanhóis e portugueses. Depois vieram ingleses, holandeses, franceses, modernamente os norte americanos, e o ancestral cenário permanece: a mesma submissão, a mesma miséria, a mesma espoliação.</div>
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<em>As veias abertas da América Latina</em> vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos.</div>
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<em>Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1940. Jornalista e escritor, esteve exilado na Argentina e na Espanha entre 1973 e 1985. É autor de vários livros, traduzidos em mais de vinte línguas, e de uma profusa obra jornalística. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Casa de las Américas, em 1975 e 1978, e o American Book Award (Washington University, EUA) em 1989.</em></div>
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Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-78213559073736703642011-03-22T17:04:00.000-07:002013-11-26T15:34:04.196-08:00Espiritualidade - Um caminho de transformação<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2mU_vN4pna6zENNRocL8SFjKcMLJ6yjHkSlzMevHK6U2ZvJ7ywUXBiO9LXcXnUFWnldIdDLFvQ2-L8LpxfP4AWPNEugoBF9NEMR4UTEW1JKBgM3NUDdDVTs8ZidTO_6_OeKt2s91nUvc/s1600/DSC_0600.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5587075213426727618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2mU_vN4pna6zENNRocL8SFjKcMLJ6yjHkSlzMevHK6U2ZvJ7ywUXBiO9LXcXnUFWnldIdDLFvQ2-L8LpxfP4AWPNEugoBF9NEMR4UTEW1JKBgM3NUDdDVTs8ZidTO_6_OeKt2s91nUvc/s320/DSC_0600.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 214px;" /></a> <br />
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<strong><em>Para emprestar esse livro ou ver outros livros disponíveis, clique <span style="color: #3366ff;"><a href="http://anaceliacruz.wordpress.com/os-livros-da-estante/" target="_blank">AQUI</a></span>!</em></strong></div>
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Contracapa: "A espiritualidade vive de gratuidade e da disponibilidade, vive da capacidade de enternecimento e de compaixão, vive da honradez em face da realidade e da escuta da mensagem que vem permanentemente desta realidade. Quebra a relação de posse das coisas para estabelecer uma relação de comunhão com as coisas. Mais do que usar, contempla.</div>
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Há dentro de nós uma chama sagrada coberta pelas cinzas do consumismo, da busca de bens materiais, de uma vida distraída das coisas essenciais. É preciso remover tais cinzas e despertar a chama sagrada. E então irradiaremos. Seremos como um sol."</div>
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Leonardo Boff</div>
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Orelhas: Leonardo Boff situa o tema da espiritualidade no contexto dramático e perigoso em que se encontra atualmente a humanidade. Sua reflexão quer captar a urgência da espiritualidade e enfatizar sua premente atualidade em face dos mitos que circulam pela cultura - mitos da exterminação da espécie, da liquidação da biosfera, da ameaça do futuro comum, da Terra e da humanidade.</div>
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Em momentos assim dramáticos, o ser humano mergulha na profundidade do Ser e se coloca questões básicas: O que estamos fazendo neste mundo? Qual é o nosso lugar no conjunto dos seres? Como agir para garantirmos um futuro que traga esperança para todos os seres humanos e para o planeta? O que podemos esperar para além desta vida?</div>
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É neste contexto que o autor coloca a questão da espiritualidade. Ao citar o Dalai Lama, considerado por ele como uma das pessoas mais messiânicas do nosso tempo, Boff evidencia a distinção essencial entre religião e espiritualidade: a primeira associada a crenças, dogmas, rituais; a segunda relacionada relacionada às qualidades do espítito humano - compaixão, amor, tolerância, capacidade de perdoar, solidariedade - , que trazem felicidade para a própria pessoa e para os outros. E denuncia momentos e formas em que a religião se torna a negação da espiritualidade.</div>
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Descreve poeticamente as dimensões mística e política da espiritualidade de Jesus Cristo, fazendo também a distinção entre o Reino de Deus anunciado por Cristo e a Igreja como construção humana posterior, sujeita a distorções capazes de comprometer fundamentalmente a mensagem original.</div>
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Ilumina a nossa compreensão mostrando a diferença entre os caminhos espirituais percorridos pela humanidade no Ocidente e no Oriente para concluir, à luz de uma afirmação do Dalai Lama, que a melhor religião é a que nos faz mais compassivos, sensíveis, amorosos, humanitários, responsáveis. E que nenhuma religião pode invocar o monopólio dos meios para chegar a Deus.</div>
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Termina seu texto com um comovente diálogo com sua mãe, analfabeta, mas possuidora de uma sabedoria que lhe permitia ver Deus na transparência da realidade e de cada experiência concreta.</div>
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"Em nossos escritórios e nos nossos gabinetes de trabalho", diz Leonardo Boff, "podemos ser cínicos, podemos acreditar ou desacreditar de qualquer coisa. Mas não podemos desprezar a aurora que vem, não podemos desfazer o olhar inocente de uma criança, não podemos contemplar com indiferença a profundidade do céu estrelado sem cair no silêncio e na profunda reverência, nos perguntando o que se enconde atrás das estrelas, qual é o caminho da minha vida, o que posso esperar depois dela."</div>
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São perguntas que o ser humano sempre se coloca e, ao colocá-las, revela-se como ser espiritual. Quando nos abrimos para acolher essas mensagens, para orientar nossa vida num sentido que produza leveza, irradiação, humanidade, aí deixamos aflorar nossa dimensão espiritual.</div>
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Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-80224923891273169592011-03-19T11:17:00.000-07:002011-03-19T11:25:18.584-07:00Porque ser contrário a presença de Obama no Brasil.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7YTDOXvDdXla4BZLZeHvWhL_zMT5XfJTBcGHCY4NbXXQHhH13p8hct7AW-UrOgSArfeTAOKd1bmYpqFXb8UrEFazUMmoyLNdBEDKLNjYT_-zC_uGsMHfGfzt3NhZD66alNFyrYSLgvc0/s1600/Obama-go-home-poster.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585857265067921042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7YTDOXvDdXla4BZLZeHvWhL_zMT5XfJTBcGHCY4NbXXQHhH13p8hct7AW-UrOgSArfeTAOKd1bmYpqFXb8UrEFazUMmoyLNdBEDKLNjYT_-zC_uGsMHfGfzt3NhZD66alNFyrYSLgvc0/s320/Obama-go-home-poster.jpg" /></a><br /><div></div><strong>Obama é persona non grata no Brasil</strong><br /><br />Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, persona non grata no Brasil e rechaçam a sua presença em nosso país.<br /><br />O atual mandatário dos Estados Unidos mantém a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da “luta ao terrorismo”. Obama tem reiterado que o objetivo fundamental do seu governo no setor externo é reafirmação da hegemonia estadunidense no mundo, inclusive na área militar.<br /><br />Dizemos que Obama é persona non grata no Brasil porque, como latino-americanos, sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador.<br /><br />O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legitimo Manuel Zelaya, e mantém o apoio ao atual governo de fato, que é denunciado por inúmeras violações aos direitos humanos. Como recompensa pelo apoio às forças golpistas, os EUA instalaram duas novas bases militares neste país.<br /><br />Temos acompanhado a ampliação da presença militar dos EUA na região, tanto as iniciativas dirigidas a instalar novas bases militares na Colômbia, quanto a movimentação de tropas na Costa Rica e no Panamá.<br /><br />A disputa pelo petróleo está no centro das guerras promovidas pelo imperialismo estadunidense. No caso do Brasil, logo após a descoberta de petróleo nas águas do Atlântico Sul, reativaram a chamada Quarta Frota de sua marinha de guerra e falam ainda em deslocar para estas pacificas águas, os navios de guerra da OTAN. As imensas reservas do pré-sal, estimadas em pelo menos 10 trilhões de dólares, atraem a cobiça dos EUA. Com certeza, o ouro negro brasileiro é uma das maiores motivações da vinda do presidente estadunidense ao nosso país.<br /><br />Obama também liderou a Organização do Tratado do Atlântico Norte que consagrou um “novo conceito estratégico” a partir do qual se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer região do planeta. Os Estados Unidos nunca abriram mão de dominar nossos países e continuam considerando nosso continente como sua área de influência.<br /><br />Os EUA sob a presidência de Barack Obama falam em Direitos Humanos, mas mantém os cinco heróis cubanos presos injustamente, e reafirmam o apoio à política genocida do Estado sionista israelense contra o povo palestino. Sob Barack Obama, os Estados Unidos mantiveram a presença das tropas de ocupação no Iraque e no Afeganistão, e desde este país bombardeiam o Paquistão. Só nessas guerras já foram mortos dezenas de milhares de civis e inocentes. Sob o seu governo os EUA ameaçam países soberanos como o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, e continuam em pleno funcionamento o centro de detenções e torturas de Guantánamo, mantida em território cubano de forma ilegal e contra a vontade deste povo.<br /><br />Obama chega ao Brasil num momento em que os Estados Unidos e seus aliados, principalmente os europeus, preparam-se, sob falsos pretextos, para perpetrar novas intervenções militares. Agora, no norte da África, onde, com vistas a assegurar o domínio sobre o petróleo, adotam a opção militar como a estratégia principal. Os Estados Unidos querem arrastar as Nações Unidas para sua aventura, numa jogada em que pretende na verdade instrumentalizar a organização mundial e dar ares de multilateralismo à sua ação militarista e imperial.<br /><br />No mesmo 20 de março, dia em que Obama estará visitando o Brasil, acontecerão manifestações em todo o mundo convocadas pela Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal.<br /><br />O dia de mobilização global foi convocado para afirmar a “defesa da democracia, o apoio e a solidariedade ativa aos povos da Tunísia e do Egito e do mundo árabe que estão iluminando o caminho para outro mundo, livre da opressão e exploração”.<br /><br />O 20 de março será um Dia Mundial de Luta contra a multiplicação das bases militares dos Estados Unidos, de solidariedade com o povo árabe e africano, e também de apoio à resistência palestina e saharauí. O mundo não pode tolerar uma nova guerra, agora, na Líbia!<br /><br />(...)<br /><br />Abaixo o imperialismo estadunidense!<br /><br />Assinam esta convocatória:<br />Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso<br />CMS - Coordenação dos Movimentos Sociais<br />Plenária dos Movimentos Sociais - RJ<br />UNE<br />MST<br />CUT<br />CSP-Conlutas<br />Intersindical<br />CTB<br />CEBRAPAZ<br />Sindipetro-RJ<br /><br />Fonte: http://www.mst.org.br/CMs-Obama-e-persona-non-grata-no-BrasilAna Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-72410519145967490962011-03-14T07:39:00.000-07:002011-03-14T07:53:25.135-07:00Bicicletada ABC - 18 de março!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0BHS8-slzzj7Aqir7zh7CluSh2eMj1oerKCp6lOsprMvg9weyWo1Z5I2xrM29SsjtXm89gD8LnSw_wSkRoZfwQ4vXSf5lzt2av5P1_gElmuKiIXJFjIpn6nr8Yl-bNmZs6yMUJxp4ZQ/s1600/massa_01_sem_nome_posto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5583948449893314178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 276px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0BHS8-slzzj7Aqir7zh7CluSh2eMj1oerKCp6lOsprMvg9weyWo1Z5I2xrM29SsjtXm89gD8LnSw_wSkRoZfwQ4vXSf5lzt2av5P1_gElmuKiIXJFjIpn6nr8Yl-bNmZs6yMUJxp4ZQ/s400/massa_01_sem_nome_posto.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7owhd_pZuzlWS8faeDx_rVG0MIl7s7hyIZveekkpu1fFsUaKHbHYqIzzVM-vi09occAKGOrHOHXx7y6Efpi4uu6moTcBDdIgLJziptS5-684VKY9hPQuyBlhw7YZd4ePiV0-k4GH4IVE/s1600/massa_01_sem_nome_posto.jpg"></a><br /><br /><div></div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-4626884093357785772011-02-20T10:17:00.000-08:002013-11-26T15:35:15.681-08:00No Guidão da Liberdade - A incrível história do brasileiro que fez a volta ao mundo em uma bicicleta<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5575842695797214450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj30Gbk_zjQ5pPnhCqMZg32sKfivIuQ85CDRiIm-xwUtBpj_m2r5QmiHnE1ANqXy8Xl83i_Evd4N-WTN9YPMFI_7MXzi_D2hhdzmg7QJ7qsFTG-ic3cKKd1dg10lJu83raNxwF-HlNdDyQ/s320/DSC_0577.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 214px;" /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNbGCYdcwuSvkzG5M-pXt822Gg1bGkUr_GVGm2BgvhQKF1ymgOWj-vNcSbBrmoZiEtw4wVoBnoUlQpckataNZeALSL-Ewz9GSvdY6Pq0GHqUCbjGVC3YDbCRbhhiJI9uobBzq_LftY6_g/s1600/DSC_0569.JPG"></a><strong><em>Para emprestar esse livro ou ver outros livros disponíveis, clique <span style="color: #3366ff;"><a href="http://anaceliacruz.wordpress.com/os-livros-da-estante/" target="_blank">AQUI</a></span>!</em></strong> <br />
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<em>Contra Capa: </em>Um dia, Antonio Olinto, um jovem advogado que nunca havia sequer andado de avião, decidiu largar tudo e afinal realizar seu sonho: fazer uma longa viagem pela Europa, de bicicleta. Com muito treino e algumas pequenas economias, ele se lançou à aventura. Mas seu sonho acabou levando-o muito mais longe: depois de três anos e meio de viagem, e apenas U$ 10 mil de despesas, Antonio Olinto havia feito a volta ao mundo. Descubra em <em>No Guidão da Liberdade </em>o fascínio especial do cicloturismo, em uma aventura feita de noites estreladas, encontros surpreendentes, o contato direto com muitos povos e culturas, e da maior experiência de todas: a da fé, da coragem e da confiança. <em>Orelhas: </em>Antonio Olinto, meu querido amigo Toninho, deixava-me sem jeito cada vez que eu voltava das minhas expedições. Parabenizava-me, elogiava-me muito. Sem querer, revelava em seu olhar o desejo de estar lá, realizando seu sonho, conquistando a sua liberdade. Lá, onde? Fazendo o quê? Nem mesmo ele sabia, ainda que não deixasse de viajar seguidamente em sua moto, à procura destas respostas. Um dia levei o Toninho para a montanha, para subir o Pico Paraná. Depois de uma caminhada de 25 km, começamos a enfrentar a parte final e justamente a mais difícil. O tempo estava horrível. Nuvens baixas, carregadas de umidade, eram continuamente jogadas contra a montanha e nos atingiam em cheio. No meio daquela tempestade pude perceber que, embora ele se movesse com dificuldade, tinha dentro de si uma força de vontade imensa e um desejo ainda maior de cumprir o nosso objetivo. Assim chegamos, tremendo de frio, no alto dos 1965 m do ponto culminante do sul do Brasil.</div>
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Meses depois ele apareceu de bicicleta, bem mais magro, dizendo que já estava pedalando de 80 a 100 km por dia. Em plena forma física e radiante de energia, foi logo confessando que iria abandonar sua promissora carreira de advogado e pedalar um ano pela Europa. Para muitos, o meu amigo havia enlouquecido de vez; mas eu sabia que ele jamais se sentiria livre se não realizasse aquele sonho. Sua viagem acabou durando mais de três anos: Toninho pedalou através da Europa, África, Ásia e América, cobrindo 34 países e 46.620 km.</div>
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Enquanto Toninho fazia sua volta ao mundo de bicicleta, eu continuei escalando as minhas montanhas. Minhas saudades eram aliviadas com raros cartões postais, mas a lembrança mais forte vinha sempre daquela nossa experiência no Pico do Paraná. Então eu me tranquilizava, pois sabia que toda a sua determinação e entusiasmo poderiam levá-lo para onde ele quisesse ir. <em>No Guidão da Liberdade </em>certamente trará a inspiração para todos aqueles nossos sonhos que ainda não foram realizados: é uma prova de que, quando se tem fé, nada é inatingível.</div>
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Waldemar Niclevics</div>
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Autor do <em>livro Everest, o diário de uma vitória</em></div>
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Antônio Olinto Ferreira, advogado, completou em 1996 a volta ao mundo em uma bicicleta. Passou por 34 países de 4 continentes, pedalou 46.620 km em 3 anos e meio de viagem. Atualmente mora em um motor home e pesquisa roteiros para viagens de bicicleta a fim de divulgar o cicloturismo no Brasil.</div>
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<a href="mailto:antonioolinto@gmail.com">antonioolinto@gmail.com</a></div>
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<a href="http://www.olinto.com.br/">http://www.olinto.com.br/</a></div>
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Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-71282119728799817602011-02-19T00:01:00.000-08:002013-11-26T15:29:09.098-08:00Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKMvPWBhaCVTzVWsNzTzC5X721AvJP6RkI1gPGFBQUj51m1iL2F_zEDvukhnW5Olxdkb2-HEo9jLDUObKj6iyWkmE4OeBSehibDat1IgEkKisCyi_0LDtrx36EXmJusXi6WYenDPSf-vQ/s1600/DSC_0561.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570736233740769538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKMvPWBhaCVTzVWsNzTzC5X721AvJP6RkI1gPGFBQUj51m1iL2F_zEDvukhnW5Olxdkb2-HEo9jLDUObKj6iyWkmE4OeBSehibDat1IgEkKisCyi_0LDtrx36EXmJusXi6WYenDPSf-vQ/s320/DSC_0561.JPG" style="cursor: hand; display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 214px;" /></a><em><strong>Para emprestar esse livro ou ver outros livros disponíveis, clique <span style="color: #3333ff;"><a href="http://anaceliacruz.wordpress.com/os-livros-da-estante/" target="_blank">AQUI</a></span>!</strong></em> <br />
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<em>Contracapa: Apocalipse Motorizado - A Tirania do Automóvel em um Planeta Poluído </em>apresenta não apenas uma análise da insustentável organização de nosso atual sistema de transportes, mas também sugestões de como, na prática, se opor de maneira inteligente e criativa à ditadura do automóvel.</div>
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Reúne alguns dos mais importantes representantes do pensamento ecológico radical, como Ivan Illich e André Gorz.</div>
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O pensamento radical sobre o papel do carro na nossa sociedade, a história do movimento anticarro, seu objetivo, como organizar uma "Massa Crítica" em sua cidade, sugestões de manifestações bem-humoradas: tudo condensado neste livro bombástico, um guia para quem não aceita ficar parado, vendo o tráfego passar atropelando suas vítimas.</div>
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<em>Orelha esquerda</em>: Os Cavaleiros do Apocalipse estão a caminho... e vêm motorizados!</div>
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Quantos têm que se sacrificar para que alguns possam se sentar confortavelmente em seus carros para aventurar-se em vias cada vez mais congestionadas? Por que aceitamos um meio de transporte que causa mais mortes anualmente do que qualquer guerra em curso na atualidade? Por que devemos nos sujeitar à ditadura das indústrias automobilísticas e petrolífera? Por que admitir que mais e mais hectares de terra produtiva percam lugar para rodovias asfaltadas?</div>
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Essas são algumas das questões levantadas em <em>Apocalipse Motorizado - A Tirania do Carro em um Planeta Poluído</em>. Até mesmo a "obrigatoriedade" de possuir um carro nas cidades modernas é questionada a partir de uma perspectiva radical e inovadora.</div>
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<em>Orelha direita: </em>Este livro é resultado da rica crítica anticarro que atinge diversos níveis em nossa sociedade. A diversidade de idéias e ações propostas é um bom exemplo disso.</div>
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Ivan Illich, morto em dezembro de 2002, foi um dos mais destacados pensadores da segunda metade do século XX e desenvolveu idéias originais em assuntos como desenvolvimento sustentável, saúde e pedagogia. Seu texto "Energia e Eqüidade" é um clássico sobre o assunto.</div>
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André Gorz - intelectual conhecido em todo o mundo - vive na França e tem dezesseis livros publicados, muitos deles no Brasil.</div>
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Mr. Social Control é um performer, poeta e ativista britânico muito conhecido nos meios radicais.</div>
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Ned Ludd é também o organizador do livro <em>Urgência das Ruas - Black Block, Reclaim The Streets e os Dias de Ação Global, </em>lançado pela Coleção Baderna. </div>
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Além desses autores, o livro apresenta textos de grupos, indivíduos e publicações radicais, que se opõe à cultura do carro e todos os seus prejuízos.</div>
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Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-38996596371720113772011-02-12T06:08:00.000-08:002011-02-12T06:08:00.347-08:00Bicicletada ABC agora fixa em Santo André!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt78wBVKSQtAdFhhmgZGg-b6UMiPi8Tjm7_iiTF-14F5sAf-ej_OggWtXh3vHyzeTc1zwrWgbebiuD66k03M-Pvv-1TkGZ9kzAbY35YlmfS26EbzZt4H0rFqqaOerfjcZDsDBikxu02Ds/s1600/bicicletada-abc-fev-2011.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572434056083260370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 290px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt78wBVKSQtAdFhhmgZGg-b6UMiPi8Tjm7_iiTF-14F5sAf-ej_OggWtXh3vHyzeTc1zwrWgbebiuD66k03M-Pvv-1TkGZ9kzAbY35YlmfS26EbzZt4H0rFqqaOerfjcZDsDBikxu02Ds/s400/bicicletada-abc-fev-2011.gif" border="0" /></a><br /><div></div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6084705730464420495.post-28238141349822546302011-02-09T11:58:00.000-08:002011-02-10T05:54:26.754-08:00Acidente ou Negligência?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkKih1Cd0q1LeklRlgEBE3YmD705bMruHmG9CyljSNah1oa3zL5OQ9VUPvJyzWWH2p92XyyI8UC4T0rqPUHzzOwWFUWoz28MsLr57EpAmFBvODmkBXvJYJ0UuFi_LTKImput076HWLok0/s1600/acidente2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572058485930063938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 165px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkKih1Cd0q1LeklRlgEBE3YmD705bMruHmG9CyljSNah1oa3zL5OQ9VUPvJyzWWH2p92XyyI8UC4T0rqPUHzzOwWFUWoz28MsLr57EpAmFBvODmkBXvJYJ0UuFi_LTKImput076HWLok0/s320/acidente2.jpg" border="0" /></a><br /><div>Hoje um ciclista foi morto na Av. Barão de Mauá, em Mauá. Morreu “na mão”, porém, “atrapalhando o tráfego”.<br /><br />O motorista disse que o ciclista “estava trafegando do lado direito da via quando se desequilibrou e caiu debaixo da roda traseira”, e ainda: ”tentei freiar o caminhão, mas como estava carregado não foi possível”<br /><br />E assim, o motorista se tornou um assassino, mesmo “sem querer”.<br /><br />Pela descrição, dá pra imaginar que ele não guardou uma distância segura do ciclista, nem mesmo estava a uma velocidade segura, pois “não foi possível” frear o caminhão.<br /><br />Acidente é você se desequilibrar e cair da bicicleta, levantar desenchavido, contabilizar os arranhões e o joelho ralado, abrir um sorriso amarelo pro primeiro que perguntar: “se machucou?”, sentar novamente na bike e se esquecer de olhar pra trás… isso é um acidente.<br /><br />Não é acidente que uma cidade com MILHARES de pessoas circulando diariamente de bicicleta (sem poluição sonora ou do ar, praticamente de graça, de forma saudável e sem causar congestionamentos), não tenha R$ 1,00 investido em estrutura cicloviária.<br /><br />Isso não é acidente, é uma escolha política por uma sociedade que polui e congestiona suas cidades em nome do lucro de alguns e ainda mata os que optam (ou são obrigados) a se transportar e viver de outra forma.<br /><br />Em nome dos Acidentes, que nossas vidas não sejam mais negligenciadas, em especial por nós mesmos.<br /><br />Continuemos indo de bike. Nossos sentimentos aos familiares e amigos.<br /><br />Foto e informações: <a href="http://www.mauamais.com.br/cotidiano37.html">http://www.mauamais.com.br/cotidiano37.html</a></div><div> </div><div>Originalmente postado em <a href="http://www.bicicletadaabc.wordpress.com/">www.bicicletadaabc.wordpress.com</a> </div>Ana Célia Cruzhttp://www.blogger.com/profile/15136067702165892146noreply@blogger.com3