quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Enquanto isso, em São Paulo...


Tem sido difícil voltar ao trabalho. Nunca fui boa em obedecer. Depois do Encontro Nacional de Cicloturismo, fiquei literalmente “viajando na maionese”. Será que eu também posso abdicar do trabalho por um ano e sair pedalando por aí? Junto dinheiro por algum tempo e “Adios mutchatos”, ou até breve... não quero esperar pela aposentadoria. Devorei o 1º livro do Valdo: “Viajando solitário, do Oiapoque ao Chui”. Estou muito mexida com estes últimos fatos, pensando na vida, no que quero pra minha vida. Sempre levo um tempo pra digestão, eu sou bem lerda mesmo.
Este mês entrego meu artigo, se “Deus quiser”, e embora pretenda fazer o Mestrado, preciso de um tempo pra pensar. É engraçado como mudamos, e ainda bem...
Estive com minha pequena bike na casa de amigos para um churrasco. De fato, a casa, hoje em dia, fica praticamente na minha rua (antes havia uma chácara que separava os bairros, mas a voracidade imobiliária devorou-a – área verde pra quê não é mesmo?), o único problema é um trecho de terra e sem iluminação (provavelmente, quando as casas forem construídas, não haverá mais passagem por ali). Acho que nunca fui a pé até lá, sempre de carro (eu o vendi), e dessa vez quis ir de bicicleta. Os questionamentos em casa foram instantâneos, “mas porque não vai a pé! É tão perto!”, e eu pensando com meus botões, que se tivesse carro, iria de carro, e ninguém diria pra eu ir a pé. “E se te assaltarem e levarem a bike???”, horas, e o carro não seria um prejuízo maior? Até Flávio ("tu, Brutos") foi comigo a contragosto, preferia ter ido a pé. Chegando lá, os mesmos questionamentos: “mas é tão perto, precisava vir de bike?”, pergunta se alguém (e moramos todos pertos) havia ido a pé? Claro que não, afinal, não se paga tão caro em carro pra deixá-lo na garagem...



A zoeira com a bicicleta também foi instantênea: “veio no Kinder Ovo?”, queriam até uma demonstração dela dobrada, mas é claro que não fiz. Relembraram os tombos e situações da infância... coisas de bicicleta, e a minha é bem esquisitinha mesmo... “Um carro a menos, uma coisa esquisita a mais...”.
Pior do que isso só o que retrata a primeira imagem: “Salvem a Amazônia!”, gritamos em coro, mas isso requer mudanças de comportamento, individuais e coletivos... E eu, particularmente, desconheço a Amazônia.

Esse mês tem muita coisa acontecendo, tem o dia mundial sem carro e bicicletada toda sexta na paulista. Mas não sei se vou. Minha garganta ta inflamada e tenho algumas pilhas de processos de coisas que não entendi direito, pudera, não me explicaram – mas vem escrito: “Cumpra-se”. Então eu faço, se não, como junto grana pra viajar??? O dia a dia também podia ser mais agradável...
E pra completar, vocês viram a chuva de ontém??? Que tempo doido não!?!? Mas seguimos adiante, com Rodoanéis e "Novas" Marginais Tietê. Vai ficar uma belezura!!!

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